Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Vamos contar de novo?

2023; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Linguagem: Português

10.11606/2316-9877.dossie.2023.e218690

ISSN

2316-9877

Autores

R. S. C. da Costa,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

Objetiva analisar o papel da memória e da memória cultural no processo de adaptação entre e no interior de gêneros discursivos no mercado cinematográfico de super-heróis. Como corpus de análise selecionamos três adaptações do personagem de histórias em quadrinhos Homem-Aranha: Homem-Aranha, de 2002; O Espetacular Homem-Aranha, de 2012 e Homem-Aranha, de volta ao lar, de 2017. Como referencial teórico, trabalharemos com Bakhtin (1997) que compreende os gêneros discursivos como um conjunto de enunciados semelhantes; Assmann (2011), Erll (2010) e Heller (2003) para conceituar a memória cultural, vista como uma construção oriunda dos vestígios que emanam de obras culturais; Hutcheon (2013), que compreende a adaptação como um processo que constrói algo novo; e Todorov (2013) em sua ideia da tensão entre diferença e repetição na elaboração de narrativas. Metodologicamente, utilizaremos Vanoye e Goliot-Lété (2011), com a ideia de construção de sentidos por meio de fragmentos fílmicos. Concluímos que a adaptação utiliza a memória como elemento do processo de construção enunciativa, sendo fundamental na produção de obras da indústria cultural e sua dinâmica de diferença e repetição para a produção de uma memória cultural.

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