Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Prevalência e características de recém-nascidos com anomalias congênitas em um município da região amazônica, 2001-2021

2024; Revista Eletronica Acervo Saude; Volume: 24; Issue: 1 Linguagem: Português

10.25248/reas.e14924.2024

ISSN

2178-2091

Autores

Alyne Louyse Batista Gomes, Ana Isaura Menezes Plessim de Melo, Luis Eduardo Camilo de Oliveira Borges, Ademir Pedro Clemente de Jesus Júnior, Lorena Dias Monteiro,

Tópico(s)

Global Maternal and Child Health

Resumo

Objetivo: Descrever a prevalência e características de recém-nascidos com anomalias congênitas em Palmas, Tocantins entre 2001 e 2021. Métodos: Estudo descritivo, com dados da Declaração de Nascido Vivo (DNV) do Departamento Nacional de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) utilizando os códigos do capítulo XVII da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), abarcando malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas de 2001 a 2021 em Palmas, Tocantins. A determinação das anomalias para notificação pelo Sinasc baseou-se na análise deste capítulo. Resultados: De 94.160 nascimentos 0,8% tiveram anomalias. A maior incidência foi em 2019 (12,7/mil). Mães de 20-29 anos representaram 49% dos casos, 67,8% eram pardas, e 57,9% tinham 8-11 anos de estudo. A maioria dos partos foi cesárea (61,5%), 55,8% eram do sexo masculino e 28% tinham baixo peso. As anomalias mais frequentes foram malformações osteomusculares (28,8%), circulatórias (11,8%) e deformidades nos pés (10,6%). Conclusão: Em Palmas, de 2001 a 2021, a prevalência de anomalias foi de 0,8%. Os resultados apontam desigualdades na saúde e a importância de melhorar a assistência pré-natal. Estudos adicionais e políticas públicas direcionadas são essenciais.

Referência(s)