Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Análise da mortalidade por hipertensão arterial no estado do Tocantins entre 2019 a 2021

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.1-431

ISSN

1988-7833

Autores

Maria Helena Nolasco Marques, Adrielly Oliveira Mateus, Camila Beatriz Cressoni, Glenda Emanuelle Rocha Duarte, Isamara Alves dos Santos, Sávia Denise Silva Carloto Herrera, Maykon Jhuly Martins de Paiva,

Tópico(s)

Indigenous Health and Education

Resumo

Este estudo epidemiológico retrospectivo, descritivo analítico e transversal busca expor a mortalidade por hipertensão arterial essencial no estado do Tocantins de 2019 a 2021. A hipertensão arterial, uma doença multifatorial afetando mais de 1 bilhão de pessoas globalmente, é uma das principais causas de mortalidade, destacando-se pela incidência significativa na região norte do Brasil. Entre 2018 e 2022, a doença resultou em 1,7 mortes por mil habitantes no país, com o maior índice na região norte, atingindo 2,13 por habitante. O objetivo do estudo é apresentar dados sobre a mortalidade por hipertensão no Tocantins, considerando fatores de risco como estilo de vida, comorbidades e histórico familiar. Utilizando o DATASUS, foram analisadas características como faixa etária, sexo e local de ocorrência. Os resultados revelaram que, em 2020, houve uma taxa de mortalidade proporcional de 2,95%, com uma incidência de 17,23 por 100 mil habitantes. A taxa de prevalência total entre 2019 e 2020 foi de 14,71 por 100 mil habitantes. Conclui-se que as internações por hipertensão arterial primária com óbito predominaram no sexo masculino, principalmente na faixa etária acima de 80 anos. A maioria dos óbitos ocorreu em domicílio, evidenciando a necessidade de campanhas públicas para promoção e prevenção da saúde, bem como um acompanhamento contínuo dos pacientes hipertensos no Tocantins. Os resultados destacam a importância de abordagens específicas para os idosos, considerando as alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento e a influência de hábitos de vida prejudiciais, como o tabagismo e o consumo excessivo de sódio.

Referência(s)