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Avaliação de crescimento e sobrevivência de espécies do gênero Xanthomonas sob estresse salino e oxidativo

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 2 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.2-262

1988-7833

Priscila Rosseto, Gabriela Bissoli Silva, Nathan Victor Botta, Carlos Alexandre Zanutto, William Mário de Carvalho Nunes,

Iron oxide chemistry and applications

Mais de uma centena de bactérias agentes de doenças de plantas estão reunidas no gênero Xanthomonas. Dentre as doenças que afetam culturas de expressão econômica, destaca-se o cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, e a estria bacteriana do milho, causada pela Xanthomonas vasicola pv. vasculorum. As bactérias fitopatogênicas multiplicam-se nos tecidos vegetais e respondem aos mecanismos de defesa da planta devido a habilidade de desenvolver adaptações necessárias para a sobrevivência e colonização sob diversos estresses, processo que determina a sua capacidade de infectar as plantas mesmo em ambientes desfavoráveis. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento e sobrevivência de espécies do gênero Xanthomonas sob estresse salino e a sobrevivência sob estresse oxidativo. Para crescimento em estresse salino, as bactérias foram cultivadas em meio de cultura nutriente-ágar (NA) suplementado com as concentrações de 0, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,75 e 1M de NaCl, durante 72 horas a 28 °C. Foi realizada contagem e aferido o diâmetro das colônias em cada concentração. Para sobrevivência sob estresse oxidativo as bactérias foram cultivadas em meio NA por 72 horas. Foi realizada a contagem das colônias e, após, estas foram expostas ao peróxido de hidrogênio nas concentrações de 5, 10, 20 e 30 mM durante 15 minutos. Posteriormente, as colônias foram lavadas com tampão fosfato salino (PBS), novamente plaqueadas em meio NA e incubadas. Após 72 horas foi realizada contagem das colônias. A porcentagem de sobrevivência sob estresse oxidativo foi definida como o número de unidade formadoras de colônia (UFC) após os tratamentos dividido pelo número de UFC antes do tratamento x100. Para as duas avaliações foi utilizada análise de variância e teste de Tukey (p=<0,05). Para ambas as bactérias houve crescimento sob estresse salino até a concentração de 0,35M, com declínio de tamanho e quantidade das colônias a partir da concentração de 0,30M. Para avaliação do agente oxidante, as bactérias sobreviveram nas concentrações de 5 e 10 mM. A bactéria Xvv foi mais sensível sob os dois estresses.