
Aflatoxinas, Ocratoxina A e Zearalenona em alimentos para consumo animal no sul do Brasil- Parte II
1993; Volume: 53; Issue: 1-2 Linguagem: Português
10.53393/rial.1993.53.35978
ISSN2176-3844
AutoresMaria Antonieta Baldissera, Jânio Morais Santúrio, Samira H. Canto, Patricia H. Pranke, C.A.A. Almeida, Cleusa Schimidt,
Tópico(s)Plant Disease Resistance and Genetics
ResumoOs metabõlítos tóxicos Aflatoxinas (AFL) Bl, B2, G1 e G2, são produzidos por linhagens de fungos Aspergillus flavus e A. parasiticus, Ocratoxina A (OCT) produzida por A. ochraceus e várias espécies de Penicillium e a Zearalenona (ZEA) pelo Fusarium graminearum. Estas micotoxinas foram pesquisadas em 519 amostras de diferentes substratos constituídos especialmente de milho e ração balanceada, além de outros produtos utilizados na alimentação animal como arroz, sorgo, farelo de trigo e colza, provenientes do Brasil e uma amostra da Argentina durante o período compreendido entre os anos de 1987-1991. Foi empregado o método SOARES & RODRIGUES-AMA YA para extração e quantificação das micotoxinas, com limites de detecção de 4, 5, 60 p.p.b. para Aflatoxinas, Ocratoxina A e Zearalenona, respectivamente. Em 68,59% das amostras não foram detectadas estas micotoxinas, mas 24,86% das amostras positivas estavam contaminadas por Aflatoxinas, 1,73% por Ocratoxina A e 4,82% das amostras estavam contaminadas por Zearalenona. O nível máximo de contaminação por Aflatoxinas foi de 1906 p.p.b., de 745 p.p.b. por Ocratoxina A e de 4982 p.p.b. por Zearalenona. Frente aos resultados obtidos, sugere-se o monitoramento constante destas micotoxinas, principalmente Aflatoxinas, por parte da indústria e a atenção dos produtores de aves e suínos, pois estas micotoxinas comprometem a saúde animal e, por conseqüência, o desempenho produtivo destes animais.
Referência(s)