Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Satanismo e bruxaria na inquisição portuguesa

2022; FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA; Volume: 28; Issue: 02 Linguagem: Português

10.18227/2317-1448ted.v28i02.8016

ISSN

2317-1448

Autores

Felipe Trindade de Souza,

Tópico(s)

History of Colonial Brazil

Resumo

O presente trabalho objetiva compreender a crença da Inquisição Moderna na existência de bruxos e satanistas. Assim, por meio desta pesquisa será possível apontar o século XV como o ponto de virada nos assuntos ligados a bruxaria e demonolatria, tendo em vista que inquisidores e teólogos passaram a defender que os poderes de bruxos e satanistas era real e, por isso, deveriam ser punidos. O artigo tomou como fonte de análise o monitório do inquisidor geral de Portugal, dom Diogo da Sylva, publicado em 1536. No tratamento dos dados foi empregado uma noção etnográfica, tal como a defendida por Robert Darnton (1984), na qual se busca entender o universo mental dos nativos através das fontes históricas. Os resultados obtidos nos levaram a concluir que a crença na existência de bruxos e satanistas fundamentou a repressão de resquícios pagãos e o uso de grupos sociais como bode expiatório para aliviar tensões sociais

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