
Cenário assistencial estabelecido para atenção ao idoso dependente após a alta hospitalar
2022; Volume: 25; Issue: 1 Linguagem: Português
10.34019/1809-8363.2022.v25.26168
ISSN1809-8363
AutoresRosangela Aparecida Elerati Silva, Edna Aparecida Barbosa de Castro, Maria do Socorro Lina van Keulen, Camila do Nascimento Silva, Talita Matos Pereira Santos, Elenir Pereira de Paiva,
Tópico(s)Health, Nursing, Elderly Care
ResumoObjetivos: descrever o cenário assistencial estabelecido para idosos dependentes de cuidados após a alta hospitalar que residem em áreas circunscritas a Unidades Básicas de Saúde com Estratégia de Saúde da Família e Serviço de Atenção Domiciliar de Juiz de Fora, Minas Gerais, no período de 01 de abril de 2017 à 31 de março de 2018; identificar o número de idosos dependentes de Atenção Domiciliar após a alta hospitalar em área com cobertura de enfermagem e equipe multiprofissional de atenção domiciliar. Método: Estudo quantitativo, seccional, descritivo e exploratório, em relação aos idosos cadastrados por equipes do município, que utilizou dados secundários extraídos do Sistema de Informação Hospitalar, Sistema e-SUS, Prontuários e Planilhas do Serviço de Atenção Domiciliar/Programa Melhor em Casa. Participaram do estudo, usuários do Sistema Único de Saúde, com idade igual ou superior a 60 anos, residentes em ruas adscritas a uma Unidade Básica de Saúde com Estratégia de Saúde da Família, que haviam recebido alta hospitalar no período estudado; estavam acamados, com incapacidade funcional e demandando cuidados de enfermagem nas três modalidades de Atenção Domiciliar. Os dados coletados foram organizados e analisados descritivamente, sendo apresentados na forma de tabelas, gráficos e quadros, e discutidos à luz do ideário do SUS e pesquisas publicadas sobre o tema. Resultados: mostraram que em relação a área administrativa, a região norte da cidade apresentou o maior número de idosos que internaram e tiveram alta hospitalar no período estudado. Dentre os 289 idosos cadastrados no serviço de atenção domiciliar, o maior número tinha mais de 70 anos. Destes, 36 foram admitidos por demanda espontânea, 89 encaminhados após a alta hospitalar e, a maior parte foi referenciada por Unidades Básicas de Saúde (56,7%) e 43,6% permaneceram ativos no serviço. Conclusão: existem áreas descobertas de equipes da Estratégia de Saúde da Família para atenção aos idosos após altas hospitalares. O maior número de altas hospitalares de idosos é para a comunidade e a atenção primária é o serviço que mais encaminha idosos para a Atenção Domiciliar.
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