
Caixa Matemática Problematizadora em encontros formativos e dialógicos com professoras-formadoras-pesquisadoras: o que refletem as narrativas e os diários experienciais
2023; UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português
10.34019/2594-4673.2023.v7.41090
ISSN2594-4673
AutoresSandra Alves de Oliveira, Jane Maria Braga Silva, Neila Maria de Almeida Tomé,
Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoEste artigo tem como objetivo analisar as contribuições dos momentos dialógicos nas tessituras da Caixa Matemática Problematizadora, para os processos de ensino-aprendizagem da matemática nos encontros formativos e dialógicos com professoras-formadoras-pesquisadoras. Para a produção dos dados no contexto da pesquisa-formação foram utilizados as narrativas orais e os diários experienciais registrados e compartilhados pelas partícipes da oficina pedagógica “Caixa Matemática Problematizadora nos processos de ensino-aprendizagem: brinque, jogue, crie e problematize as ações pedagógicas!”, realizada no âmbito do projeto de extensão e pesquisa “O desenvolvimento profissional do professor que ensina matemática nos anos iniciais: narrativas de formação e grupo de estudos” e do curso de Especialização em Ensino de Ciências e Matemática nos Anos Iniciais, no segundo semestre de 2021. A Caixa Matemática Problematizadora como recurso didático-pedagógico-brincante, (re)inventado criativamente pelas autoras deste texto, com a proposição da vivência de quatro momentos dialógicos - Estabelecimento de contato; Escolha e compartilhamento de significados do recurso didático-pedagógico-brincante; Vivência dinamizadora; Registros dialógico-problematizadores -, proporciona ensinar-aprender matemática brincando, jogando, dinamizando, criando e problematizando. O grupo participante da oficina pedagógica demonstrou encantamento e muita alegria ao experienciar os momentos dialógicos criados para dinamizar a Caixa Matemática Problematizadora nos encontros formativos e dialógicos e nos processos de ensino-aprendizagem da matemática na educação básica e superior. Com efeito, nas narrativas e nos diários experienciais produzidos, as estudantes e as professoras apontam as contribuições desse recurso didático-pedagógico-brincante para a formação e a prática docente: problematizar as ações pedagógicas; repensar o ensino de matemática e refletir sobre a prática pedagógica; ensinar-aprender com prazer e entusiasmo os conteúdos matemáticos, dentre outras. Destarte, práticas formativas que privilegiam a aproximação com a matemática permitem sua (re)invenção criativa diária a partir do entendimento de que ela é construção humana e requer práticas inclusivas, nas quais todos podem aprender nas interações dialógicas com o outro.
Referência(s)