Artigo Acesso aberto

A tecnologia como facilitadora para educação ambiental: ampliando conhecimento das espécies do Jardim Botânico de Brasília através do uso de aplicativo

2024; Linguagem: Português

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ISSN

2595-4563

Autores

Debora Dias Silvino de Oliveira, Karolyne Peters Costa Rocha, Stefano Salvo Aires,

Tópico(s)

Environmental Sustainability and Education

Resumo

A educação ambiental deve ser pensada para incluir e atingir os cidadãos, a utilizaçãode espaços ao ar livre para o aprendizado é essencial. Os ambientes institucionais de pesquisae conservação são considerados ambientes não formais de educação: zoológicos, jardinsbotânicos, museus e aquários. São locais de livre acesso, com presença de idades, gênero eclasses sociais diferentes. Isso pode ser um desafio, mas não deveria fazer diferença para aeducação ambiental se houver acertabilidade. Esses espaços não formais só conseguem servetores de informação se o visitante estiver disposto a recebê-la, isto ocorre porque muitoscomparecem ali apenas para entretenimento. O Jardim Botânico de Brasília conta cominúmeras espécies nativas e exóticas e espaços diferenciados - como trilhas e jardins temáticos(horto medicinal, jardim sensorial, orquidário e outros). Aqueles que visitam o local sedeparam com ações culturais, exposições, palestras, placas, banners e passeios guiados cominterações, mesmo que informais, com guias e monitores (nem sempre é possível devido àdisponibilidade). Apesar disso, é necessário questionar sobre esses ambientes não formais deeducação, uma vez que não há uma grande quantidade de informações ao público visitante enem servidores disponíveis todo o tempo - principalmente pela falta de recursos do governo.Os ambientes de livre acesso à informação científica deveriam trazer consigo formas maisdinâmicas para atrair visitantes. Muitos possuem, aplicativos e jogos para que os visitantespossam ser entretidos e aumentem os conhecimentos adquiridos. Segundo o censo do IBGE,98% das pessoas que utilizam a internet o fazem por meio de um aparelho móvel, logo, umaalternativa seria um aplicativo unindo dados onde além do básico, seria possível encontrarinformações adicionais como nível de ameaça de extinção, ocorrência e utilização da espécie.O objetivo deste trabalho foi a organização de dados e criação de um aplicativo. Foi realizadoum levantamento no Jardim Botânico, junto aos gestores e equipe técnica, sobre a percepçãoacerca do lugar, informações nas placas de identificação, entendimento e quantidade adequadae desejada de informações. Em seguida, o aplicativo foi desenhado e as páginas de espéciesforam alimentadas através de levantamento bibliográfico. Por fim, foram geradosaproximadamente 70 QR Codes, um para cada página criada, para serem fixadas nas placaspresentes no JBB para que visitantes possam ter acesso ao aplicativo.

Referência(s)