FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO ÂNGULO MANDIBULAR EM UMA COLEÇÃO OSTEOLÓGICA DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL
2024; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n2p2347-2355
ISSN2674-8169
AutoresKamile Felipe Costa, Yasmim Maria Ferreira Campos Alencar, Yasmim Maria Ferreira Campos Alencar, Ana Hester Silva Santos, Maria Eduarda Marlene de Farias Paiva, Raul Medeiros de Siqueira, Magno Pessoa Lima Filho, Gabriel Mascarenhas Gomes, Melynne de Moura Cruz, Joaquim Luis Quesado Teixeira, Alexandre Silva Alencar, Erasmo de Almeida, Émerson de Oliveira Ferreira,
Tópico(s)Cleft Lip and Palate Research
ResumoEm Anatomia, variação anatômica é um desvio da morfologia normal de um órgão ou estrutura de um indivíduo, e dentre as diversas variações anatômicas, observamos algumas na mandíbula, como no ângulo mandibular. Assim sendo, no presente estudo pretendemos descrever as formas de apresentação do ângulo mandibular com relação a sua inclinação em uma Coleção Osteológica da Região Nordeste do Brasil. Para o nosso estudo foram utilizadas 250 mandíbulas secas de adultos, sendo 90 do sexo feminino e 160 do sexo masculino. Todas as mandíbulas pertencem ao acervo do Centro de Antropologia Forense da Faculdade de Medicina da FAP-Araripina, localizada no Estado de Pernambuco, Brasil. Para coleta dos dados, foi utilizado o método de abordagem indutivo com técnica de observação sistemática e direta para coleta dos dados e procedimento descritivo para análise dos mesmos. Após a coleta dos dados, verificamos os seguintes resultados. Com relação a amostra total (n=250), o tipo retilíneo apareceu em 71 mandíbulas (28,4%), a inclinação lateral em 148 (59,20%) e a inclinação medial em 35 (14,0%). Com relação ao sexo masculino, 44 mandíbulas (27,5%) apresentaram o tipo retilíneo, 106 (66,25%) com inclinação lateral e 14 (8,75%) com inclinação medial. Já no sexo feminino observamos 27 mandíbulas (30%) do tipo retilíneo, 43 (47,77%) com inclinação lateral e 21 (23,33%) com inclinação medial. Devido à grande importância desta estrutura para a área da Antropologia Forense, faz-se necessário novos estudos em nossa população para identificação dessas variações.
Referência(s)