
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO, ATITUDES E PRÁTICAS DE ENFERMEIROS SOBRE USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDAL EM UM MUNICÍPIO DO AGRESTE PERNAMBUCANO
2024; Faculdade Novo Milênio; Volume: 17; Issue: 2 Linguagem: Português
10.54751/revistafoco.v17n2-132
ISSN1981-223X
AutoresCiro Gustavo Oliveira De Barros, Flávia Patrícia Morais de Medeiros,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoObjetivo: Avaliar os conhecimentos, atitudes e práticas dos enfermeiros sobre o uso do equipamento de proteção individual durante a pandemia da Covid-19. Método: Estudo avaliativo do tipo inquérito Conhecimento, Atitude e Prática, que aconteceu entre março de 2021 a março de 2022, em um município do Agreste de Pernambuco. Foi aplicado um questionário semi-estruturado, baseado no “Protocolo de Atendimento na Atenção Primária no período de pandemia Covid-19”, no capítulo de Biossegurança, elaborado pelo Governo do Estado de Pernambuco. Foram entrevistados enfermeiros da Atenção Primária, através de um questionário disponibilizado na plataforma Google Docs. Eles responderam sobre o uso dos Equipamentos de Proteção Individual e da sua importância para se evitar agravos para a saúde dos profissionais e dos pacientes. Resultados: Prevaleceu o perfil de um profissional adulto jovem de 30-34 anos (24,6%), casado (56,7%), do sexo feminino (98,4%), com mais de 10 anos de formação (44,2%), mais de 10 anos de experiência na atenção básica (40%) e cuja maioria estava atuando na pandemia desde o começo (70%). Os enfermeiros (36,1%), demonstraram conhecimento sobre práticas não recomendadas de paramentação e desparamentação e 98,4% responderam ter conhecimento sobre quais Equipamentos de Proteção Individual são utilizados na coleta de secreções. Nas perguntas que se referiram sobre suas Atitudes, a grande maioria (96,7%) gostaria de ser mais capacitado. Quando sua Prática foi questionada, referiram-se que quando em contato com secreções, a luva (100%) e a máscara (98%) são as mais utilizadas, sendo os óculos de proteção (50%), avental (25%), gorros e propés (21%), os equipamentos de proteção, menos utilizados. Considerações finais: A Covid-19 trouxe à tona para as equipes de saúde, muitas fragilidades nas rotinas de cuidado com o paciente e, por consequência, de proteção para o profissional. Neste estudo, os resultados demonstraram, que apesar dos conhecimentos que os enfermeiros têm sobre o uso correto dos equipamentos de proteção, eles nem sempre os utilizam, o que demonstra a necessidade da educação continuada, a ser proporcionada pela gestão do serviço.
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