Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Teor de mercúrio em águas da baixada santista, São Paulo

1979; Volume: 39; Issue: 1 Linguagem: Português

10.53393/rial.1979.39.37134

ISSN

2176-3844

Autores

Waldomiro Pregnolatto, Myriam de Toledo, Neusa Santesso,

Tópico(s)

Geography and Environmental Studies

Resumo

O problema da poluição por mercúrio foi posto em evidência recentemente devido principalmente a três acontecimentos observados isoladamente: uma epidemia em uma colônia de pescadores japoneses, o brusco aumento na morte de pássaros silvestres na Suécia e a descoberta nos Estados Unidos de peixes com altos níveis de mercúrio. No Brasil, a primeira evidência de poluição por mercúrio foi constatada em 1966 quando os agricultores, especialmente os produtores de tomates, começaram a usar pesticidas mercuriais, principalmente no combate aos fungos. Em 1974, amostras de peixes oriundas do Rio Grande do Sul evidenciaram estar contaminadas com mercúrio o que levou a uma pesquisa da condição dos peixes do litoral paulista, que se mostraram limpos. No início de 1975, foi anunciada uma grande contaminação por mercúrio das águas do litoral baiano, o mesmo acontecendo com relação às águas da baixada santista, em meados do mesmo ano, quando 40 amostras de água foram colhidas em diferen tes pontos, tanto na superfície como em locais mais profundos a partir do rio Cuba tão, na altura da ponte da Via Anchieta até a Ponte Pênsil, em São Vicente. 38 amostras acusaram teor de mercúrio abaixo de 0,001 ppm e 2, justamente na altura do despejo do esgoto de Cubatão, no rio do mesmo nome, acusaram respectivamente 0,001 e 0,0015 pp m de mercúrio.

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