Estimativa do módulo de elasticidade transversal (G) da madeira: um estudo bibliográfico
2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 3 Linguagem: Português
10.54033/cadpedv21n3-040
ISSN1983-0882
AutoresFabricio da Silva Aguiar, Luíz Antônio Melgaço Nunes Branco, Eduardo Chahud, André Luis Christofóro, Francisco Antônio Rocco Lahr,
Tópico(s)Structural Engineering and Vibration Analysis
ResumoA crescente utilização da madeira na construção, devido às suas qualidades estruturais, estéticas e sustentáveis, destaca a importância de compreender suas propriedades elásticas para um dimensionamento preciso dos elementos estruturais. No entanto, a determinação desses parâmetros pode ser desafiadora devido à grande variabilidade das características físicas e mecânicas da madeira. Neste contexto, esta pesquisa investigou a necessidade de uma estimativa mais precisa do módulo de elasticidade transversal (G) da madeira. Com essa finalidade foi realizado um levantamento bibliográfico de estudos e normas que abordassem o módulo de cisalhamento (G) e sua relação com o módulo de elasticidade longitudinal (E), utilizada para o dimensionamento quando dados experimentais do G não estão disponíveis. Comparando diferentes propostas encontradas na literatura com a norma brasileira ABNT NBR 7190-1:2022, que estabelece G=E/16, foram identificadas discrepâncias significativas. Entre os métodos de ensaio destacados na literatura, a flexão e o ultrassom surgiram como os mais relevantes para prever o comportamento elástico da madeira. No entanto, a falta de equipamentos para ensaios de torção na madeira no Brasil, conforme indicado por normas, ressalta a necessidade de métodos alternativos, como o de flexão, que se mostram práticos e acessíveis para determinar o módulo de cisalhamento da madeira. Os resultados desta pesquisa têm implicações significativas para a engenharia prática e o avanço do conhecimento acadêmico sobre as propriedades da madeira. Ao reconhecer as complexidades na determinação dos parâmetros elásticos da madeira e explorar novas abordagens, é possível melhorar a segurança e eficiência das estruturas de madeira, beneficiando tanto a sociedade quanto a comunidade acadêmica.
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