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IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM CASOS DE PROCTITE: UM RELATO DE CASO

2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português

10.1055/s-0044-1781167

2317-6423

Dayane Milagre Bittencourt, Bruna Soares Rios Dias, Isabella Abidalla do Carmo, Marcelo Alves da Rocha,

Gastrointestinal disorders and treatments

Apresentação do Caso Relatamos o caso de uma paciente do sexo masculino, de 26 anos, solteiro, sem comorbidades, que procurou atendimento com queixa de dor anorretal, hematoquezia, constipação e tenesmo havia 3 semanas. Tais queixas foram relatadas em atendimentos anteriores, sem diagnóstico esclarecido. Ao exame, foram identificadas dor ao toque retal e presença de subestenose anal associada a adenopatia inguinal bilateral, sem necessidade de drenagem, o que pode auxiliar na diferenciação entre a proctite de etiologia infecciosa ou por doença inflamatória intestinal (DII). No restante do exame físico não foram evidenciadas alterações. Não foram abordadas as práticas sexuais do paciente. Realizou-se retoscopia, com presença de retite, assim como exames laboratoriais e testes sorológicos, os quais deram resultados positivos para Chlamydia trachomatis, e os demais testes para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) foram negativos. Assim, aventou-se a hipótese de proctite por linfogranuloma venéreo (LGV). Iniciou-se doxiciclina por 21 dias, com melhora total dos sintomas.