
COLECTOMIA TOTAL COM ANASTOMOSE COLORRETAL EM PACIENTE COM MEGACÓLON: RELATO DE CASO
2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0044-1781338
ISSN2317-6423
AutoresMaria Luiza Ferreira da Costa, Alessandra Maria Fernandes Gregolin Oliveira, Ana Carolina da Costa Ferreira, Karin Abdul Razzak de Castro, Jaine Alencar Muniz, Thayla Rauch Machado, Raul Jablonski,
Tópico(s)Stoma care and complications
ResumoApresentação do Caso Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino, de 76 anos, com quadro de disfagia progressiva havia 4 anos e internações frequentes por constipação. Diagnosticado com doença de Chagas (DC) em 2007, apresentava, no teste ELISA, Trypanosoma cruzi: reagente; IgG: reagente 1:640; e IgM: negativo. A radiografia contrastada simples do esôfago, estômago e duodeno mostrou estenose da região distal do esôfago (transição esofagogástrica) com dilatação a montante. Endoscopia digestiva alta: megaesôfago? Acalasia? Enema opaco: estudo demonstrando cólon marcadamente redundante com expressiva quantidade de resíduos fecais e dilatação mais acentuada de cólon direito/transverso sugestiva de megacólon. O paciente foi submetido a rebaixamento do cólon, por constipação havia um mês, e evoluiu no sétimo dia de pós-operatório com abdome agudo obstrutivo por bridas. Após cinco anos da primeira abordagem cirúrgica, foi realizada esofagocardiomiotomia associada a fundoplicatura por piora da disfagia. Em 2022, o paciente foi internado com quadro de constipação havia 15 dias, associado a vômitos, dor e distensão abdominal, com presença de fecaloma. Foi realizado manejo clínico com sonda nasogástrica aberta, hidratação e enema por via retal, com melhora do quadro. Foi programada colectomia total com ileostomia temporária e jejunostomia como via de alimentação. Após alguns meses, foi realizada a reconstrução de trânsito do paciente e foram passadas orientações relativas à dieta. O paciente mantém-se bem e faz consultas periódicas, sem necessidade de internações hospitalares.
Referência(s)