Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

COLITE ULCERATIVA PÓS INFECÇÃO PELO CORONAVÍRUS: RELATO DE CASO

2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português

10.1055/s-0044-1781063

ISSN

2317-6423

Autores

Raphaella Assis Alves Januário, Sandra Di Felice Boratto, Sérgio Henrique Couto Horta, Maria Eduarda de Souza Bouret, Vittória Machado Agresta, Eduardo Vidal de Holanda, Mathew Kazmirik, Juliana Giangiardi Batista,

Tópico(s)

Dermatological and COVID-19 studies

Resumo

Apresentação do Caso Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, de 87 anos, sem diagnóstico prévio de doença inflamatória intestinal (DII). Procurou atendimento médico na coloproctologia pois, havia 1 mês, apresentara aumento do número de evacuações de 1 vez para 10 a 15 vezes ao dia, todas com sangue escurecido, consistência líquida, odor fétido, com escape e necessidade de usar fraldas. Ela apresentava histórico de infecção oligossintomática pelo coronavírus que antecedia em um mês o início da hematoquezia. Foram realizados retossigmoidoscopia flexível e exames laboratoriais, e prescreveu-se tratamento tópico com supositório de mesalazina. No retorno, a paciente relatou 4 a 5 evacuações por dia, com sangue e melhora da incontinência fecal. Ela apresentava níveis de calprotectina fecal de 1.749, de proteína C reativa (PCR) de 81, e de hemoglobina de 8,9. A retossigmoidoscopia flexível indicou proctocolite erosiva intensa compatível com DII, e corticoterapia foi associada ao tratamento. No quarto retorno, a paciente referiu melhora dos sintomas, com diminuição aproximada de 70% de sangramento nas fezes e 1 evacuação/dia Solicitou-se uma nova retossigmoidoscopia, que evidenciou mucosa de reto com enantema, e edema leve com erosões esparsas recobertas com fibrina. O reto inferior apresentava pseudopólipos sésseis pequenos, e o anatomopatológico veio com resultado de pólipos hiperplásicos. O acompanhamento foi interrompido por duas internações hospitalares prolongadas por queda da própria altura. A paciente retornou referindo pequena quantidade de sangue vivo ao evacuar, e estava em uso de mesalazina sachê e corticoide na dose de 10 mg/dia, que não conseguiu diminuir. Então, prescreveu-se dose de indução de tratamento biológico com vedolizumabe.

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