Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

PIODERMA GANGRENOSO COMO MANIFESTAÇÃO CUTÂNEA EM DOENÇA DE CROHN EM ATIVIDADE: RELATO DE CASO

2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português

10.1055/s-0044-1781071

ISSN

2317-6423

Autores

Omar Féres, Debora Lissoni Gambaroto, Rodolfo Dalhem Melo, Antônio Balestrim Filho, Vanessa Foresto Machado, Marley Ribeiro Feitosa, José Joaquim Ribeiro da Rocha, Rogério Serafim Parra,

Tópico(s)

Dermatological and Skeletal Disorders

Resumo

Apresentação do Caso Um homem de 35 anos foi encaminhado ao Serviço Ambulatorial com histórico de fezes diarreicas por 3 anos, acompanhadas de sangue, muco, dor abdominal difusa e tenesmo retal. O paciente não apresentava comorbidades nem antecedentes familiares de doença inflamatória intestinal. Durante a colonoscopia, observou-se uma intensa inflamação de mucosa em todo o cólon, com múltiplas úlceras profundas maiores do que 5 mm e estenose transponível a 8 cm da borda anal. O exame anatomopatológico revelou íleo terminal sem alterações, pancolite, retite crônica e ulcerada. A enterorressonância magnética mostrou perda das haustrações no cólon. O paciente recebeu o diagnóstico de doença de Crohn (DC), e iniciou a terapia de indução com infliximabe (IFX) na dose inicial de 5 mg/kg a cada 8 semanas. Após a terapia de indução, o paciente desenvolveu uma lesão cutânea na perna direita, caracterizada por hiperemia, ulceração central e secreção purulenta, compatível com pioderma gangrenoso (PG). Foi realizado o monitoramento dos níveis séricos de IFX (9 mcg/dL) e a detecção de anticorpos antidroga (negativos) antes da terceira dose. Devido à baixa concentração sérica, à ausência de melhora clínica e ao surgimento de PG, a dose foi otimizada para 5 mg/kg a cada 4 semanas. O paciente apresentou melhora completa da lesão cutânea e dos sintomas intestinais.

Referência(s)
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