Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

CÁPSULA ENDOSCÓPICA RETIDA EM SEGMENTO DE INTESTINO DELGADO COM SUBESTENOSE EM DOENÇA DE CROHN: RELATO DE CASO

2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português

10.1055/s-0044-1781076

ISSN

2317-6423

Autores

Lays Rocha e Silva Modesto, Ana Lisboa, Maria Tamires Oliveira Santana, Vinicius Lucio da Silva, Rodrigo Rocha Santiago, Alex Rodrigues Moura, Tatiana Quaresma Campos Silva Vidal, Fábio Ramos Teixeira,

Tópico(s)

Gastrointestinal Bleeding Diagnosis and Treatment

Resumo

Apresentação do Caso Relatamos o caso de uma paciente de 20 anos, do sexo feminino, diagnosticada havia 2 anos com doença de Crohn (DC). Abriu quadro com diarreia e atraso no desenvolvimento, e apresentava episódios recorrentes de constipação, associados a dor abdominal, fezes com muco e hematoquezia havia 8 anos. É portadora de enteropatia com perda proteica controlada, com prejuízo no crescimento e atraso puberal, e acompanhada com gastropediatria. Estava em uso de GH havia 5 anos, azatioprina havia 4 anos, e imunobiológicos havia 1 ano, inicialmente infliximabe, substituído por adalimumabe, além de períodos de corticoterapia por 3 anos. Exames laboratoriais revelaram elevados níveis de calprotectina fecal, anti-endomísio IgM, IgG e IgA, anti-transglutaminase IgG e IgA não reagentes – dados secundários. Radiológicos normais (entero-TC/RNM) paciente de difícil diagnóstico. Seu diagnóstico foi fechado.Cerca de dois anos antes, havia sido realizada enteroscopia por cápsula endoscópica (CE), que demonstrou linfangiectasia intestinal, erosões, úlceras e áreas de subestenose, com a mucosa do intestino delgado com aspecto sugestivo de DC. Não houve a saída da CE, confirmada pela RX. A paciente seguia com preparo para biológico, sem clínica obstrutiva. Ia várias vezes ao PS devido a dor abdominal. Depois de um ano, a CE ainda permanecia no abdome, inclusive após preparo para colonoscopia de controle da doença. Após 19 meses, optou-se por videolaparoscopia com estenoplastia, para a retirada da CE e a correção da estenose, revertida durante ato cirúrgico para enterotomia, devido a sangramento na cavidade abdominal, sendo vistas aderências de várias alças intestinais. No pós-operatório, evoluiu sem intercorrências.

Referência(s)
Altmetric
PlumX