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LEIOMIOSSARCOMA DE CÓLON TRANSVERSO: RELATO DE CASO

2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português

10.1055/s-0044-1780911

2317-6423

Thomás Vargas, Arthur de Vasconcellos Rocha, Larissa Mansur Alves Pereira, Mariana Reis Di Mambro, Alexandre Carvalho Abud, Marco Rinoldi, Edmilson Celso Santos, Pedro Henrique Faria Silva Trocoli Couto,

Soft tissue tumors and treatment

Apresentação do Caso Trata-se de mulher, de 34 anos, com queixa de dor no hipocôndrio direito (HCD), associada a náuseas e alívio com sintomáticos. Ela estava em bom estado geral. O abdome apresentava massa de cerca de 20 cm no HCD e no flanco direito, algo dolorosa. Os exames laboratoriais não apresentaram alterações importantes. Uma ressonância magnética evidenciou achado de lesão lobulada restrita aos planos mesentéricos da região sub-hepática, parcialmente delimitada, de 124x106x66 mm, heterogênea, sólida, predominantemente hipointensa e com realce irregular, sugestiva de de sarcoma ou doença linfoproliferativa. Uma tomografia computadorizada mostrou massa lobulada e heterogênea na topografia infra-hepática, de 11,1x6,8x7,1cm, com realce irregular e áreas de hiporealce, aparente contiguidade com o cólon ascendente e transverso na flexura hepática, sem plano de clivagem na borda inferior do lobo hepático direito, sem linfonodomegalias. Dada a proximidade do cólon, foi realizada colonoscopia, que não evidenciou relação da lesão com a luz colônica. Considerando-se a hipótese de sarcoma, foi realizada laparotomia exploradora com identificação de lesão exofítica proveniente da parede do cólon transverso, sem invasão de outros órgãos. Procedeu-se à colectomia segmentar, e a paciente recebeu alta hospitalar após 3 dias. O exame anatomopatológico mostrou massa de 18x13x8 cm, ressecada com margens livres, que levantava suspeitas de GIST ou sarcoma. Foram dissecados oito linfonodos, sem doença neoplásica. O exame imuno-histoquímico mostrou painel consistente com leiomiossarcoma de alto grau, DOG1 e c-KIT negativos, G3. Após orientação, a paciente optou, em conjunto com a oncologia clínica, pela realização de quimioterapia adjuvante. Foram realizadas tomografias de seguimento, sem sinais de recidivas ou lesões abdominais.