
LINFADENECTOMIA LATERAL PÉLVICA MINIMAMENTE INVASIVA NO TRATAMENTO DE ADENOCARCINOMA DE RETO DISTAL APÓS QUIMIORRADIOTERAPIA NEOADJUVANTE
2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0044-1780859
ISSN2317-6423
AutoresJohn Aníbal Tapia Baca, Guilherme Cutait de Castro Cotti, Rodrigo Ambar Pinto, Carolina Reis Bonizzio, Gabriela Fonseca Lopes, Caio Sérgio Rizkallah Nahas, Antônio Rocco Imperiale, Carlos Frederico Sparapan Marques,
Tópico(s)Head and Neck Cancer Studies
ResumoApresentação do Caso Relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, de 35 anos, com diagnóstico de adenocarcinoma de reto distal a 5 cm da borda anal rmT3N2, FMR comprometida, linfonodo lateral pélvico ilíaco interno esquerdo volumoso, e nível de CEA de 14,2. Ela foi submetida a tratamento neoadjuvante com radioterapia de curso longo + capecitabina + quimioterapia de consolidação com mFLOX. O re-estadiamento revelou resposta parcial, TRG 3, yrmT3N1 com diminuição parcial das dimensões do linfonodo lateral pélvico esquerdo. A paciente foi submetida a retossigmoidectomia videolaparoscópica com excisão total do mesorreto, mais anastomose colorretal mecânica término-terminal, linfadenectomia lateral pélvica esquerda e ileostomia em alça. Objetivo do vídeo é demonstrar a execução da linfadenectomia lateral pélvica por via minimamente invasiva num cenário de grande volume de doença na região, assim como as dificuldades associadas nesse cenário clínico. Inicia-se a linfadenectomia lateral com isolamento do ureter esquerdo, seguido da dissecção da fossa obturatória com preservação do nervo obturatório. Durante a dissecção da artéria ilíaca interna e de seus ramos, é possível identificar o linfonodo comprometido infiltrando vários ramos distais e o plexo hipogástrico superior esquerdo, que foram removidos em monobloco. Não houve necessidade de transfusão sanguínea, e a paciente recebeu alta no quinto dia de pós-operatório.
Referência(s)