
IMUNOTERAPIA COM PEMBROLIZUMABE PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER RETAL COM INSTABILIDADE DE MICROSSATÉLITES
2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0044-1780875
ISSN2317-6423
AutoresMarcos Antonio Anacleto, Fernanda Elias Ferreira Rabelo, Igor Carvalho Ribeiro da Fonseca, Lucas Lopes Campos,
Tópico(s)Nonmelanoma Skin Cancer Studies
ResumoApresentação do Caso Relatamos o caso de uma paciente de 23 anos, do sexo feminino, diagnosticada com tumor de reto durante a 30° semana de gestação gemelar. Ela tinha histórico familiar de câncer de reto na mãe aos 46 anos. A ultrassonografia não evidenciou metaplasia hepática, e o exame físico identificou lesão tumoral úlcero-infiltrativa a 3 cm da borda anal, ocupando mais de 50% da circunferência. A biópsia indicou adenocarcinoma invasor, com instabilidade de microssatélites, e a paciente foi submetida a FOLFOX na gestação. Durante o parto, apresentou hemorragia e preciso de internação em unidade de terapia intensiva. Após a estabilização, foi iniciada radioterapia, e a paciente apresentou diarreia, proctite e radiodermite. Em seguida, foi realizada uma ressonância magnética para reavaliação, que evidenciou grau de regressão tumoral intermédio (TRG 3). Optou-se então por amputação abdominoperineal e linfadenectomia lateral pélvica à esquerda. Sete meses após a cirurgia, a paciente evoluiu com obstrução intestinal maligna; foi realizada uma abordagem por videolaparoscopia para o tratamento da obstrução, que identificou carcinomatose peritoneal. Diante disso, decidiu-se iniciar o tratamento com pembrolizumabe, 200 mg a cada 3 semanas. Uma nova avaliação em três meses indicou boa resposta clínica, com regressão das lesões, sem evidências de tumor na tomografia e sem efeitos colaterais da medicação. Em junho de 2023, 1 ano após o início do tratamento com pembrolizumabe, foram realizadas uma PET e uma colonoscopia, e a paciente manteve a estabilidade do quadro, sem novas lesões.
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