Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

LINFADENECTOMIA LATERAL PÉLVICA ROBÓTICA: VANTAGENS DA TÉCNICA

2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português

10.1055/s-0044-1780832

ISSN

2317-6423

Autores

Elis Oliveira, Rafaela de Souza Novo, Rafael Vaz Pandini, Francisco Tustumi, Lucas Soares Gerbasi, Marleny Novaes Figueiredo de Araújo, Víctor Edmond Seid, Sérgio Eduardo Alonso Araújo,

Tópico(s)

Genetic and rare skin diseases.

Resumo

Relato do Caso Paciente MTL, de 79 anos, do sexo feminino, com carcinoma espinocelular (CEC) de canal anal, T4N1a, medindo 8,2x3,5 cm, com extensão para o espaço interesfincteriano à esquerda, e possível invasão vaginal, e linfonodo inguinal direito, de 2 cm, de aspecto secundário. Não havia evidências de lesões à distância, e a paciente foi tratada com quimioterapia e radioterapia com cisplatina D29 e capecitabina nos dias da radioterapia com dose de 54 Gy em canal anal e drenagem inguinal. No reestadiamento após 6 meses, observou-se resposta clínica completa e exame radiológico com sinais de resposta ao tratamento instituído, sem sinais de lesão neoplásica viável. o seguimento oncológico, observou-se aumento do linfonodo inguinal direito, e optou-se por reirradiação local, na dose de 35Gy. Em um novo reestadiamento após 6 meses, observou-se redução do linfonodo inguinal direito com resposta ao tratamento instituído. Entretanto, observou-se também o aumento de um linfonodo, na cadeia obturatória direita, heterogêneo, de centro liquefeito/necrótico, medindo 2,8x2 cm, de aspecto neoplásico secundário. Indicou-se linfadenectomia lateral pélvica direita robótica pela plataforma Si, com identificação de estruturas do compartimento lateral direito, e visualização de linfonodo obturatório de 3 cm, em íntimo contato com a veia ilíaca externa direita. Durante a dissecção linfonodal, houve lesão da veia ilíaca externa direita, com sangramento profuso, e, apesar da dificuldade técnica, realizou-se rafia primária da veia com auxílio robótico, o que permitiu uma sutura precisa apesar da localização e do sangramento venoso. A paciente manteve-se estável durante todo o procedimento, com boa evolução pós-operatória e alta no segundo dia.

Referência(s)
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