Produção Nacional
Revisado por pares
EXENTERAÇÃO PÉLVICA POSTERIOR EM PACIENTE GERIÁTRICO COM ADENOCARCINOMA DE RETO LOCALMENTE INVASIVO
2023; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0044-1780822
ISSN2317-6423
AutoresCarolina Reis Bonizzio, Gabriela Fonseca Lopes, John Aníbal Tapia Baca, Caio Sérgio Rizkallah Nahas, Antônio Rocco Imperiale, Guilherme Cutait de Castro Cotti, Dariane Sampaio A.M. Piato, Carlos Frederico Sparapan Marques,
Tópico(s)Reconstructive Surgery and Microvascular Techniques
ResumoApresentação do Caso Uma mulher de 79 anos, hipertensa, diabética, iniciou dor abdominal e alteração do hábito intestinal. Por colonoscopia, diagnosticou-se adenocarcinoma de reto médio bem diferenciado. A tomografia computadorizada não evidenciou lesões à distância, mas a ressonância magnética (RM) demonstrou tumor em parede anterior do reto de 5,5 cm, a 6,5 cm da borda anal, com estadiamento cT4aN2 (invasão do peritôneo e presença de 5 linfonodos suspeitos no mesorreto). Antes de iniciar o tratamento, a paciente apresentou quadro suboclusivo e precisou de derivação intestinal (transversostomia em alça), e prosseguiu com terapia neoadjuvante com capecitabina e radioterapia de curso longo. O reestadiamento com RM em 8 semanas revelou crescimento tumoral (7 cm), predomínio de tumor e pouco sinal de fibrose (TRG 4), fáscia mesorretal comprometida e proximidade ao colo uterino, sem sinais claros de invasão (cT4aN1). A paciente foi submetida a laparotomia exploradora com achado de tumor no reto a 6 cm da borda anal e infiltração na reflexão peritoneal do recesso retouterino. Foram realizados exenteração pélvica posterior com histerectomia total e salpingooforectomia bilateral, anastomose primária mecânica, manutenção da transversostomia e fechamento da cúpula vaginal. A peça foi retirada em monobloco. A paciente teve boa evolução no pós-operatório, com alta hospitalar no quinto dia. O exame anatomopatológico confirmou peça com margens livres ypT3ypN1a (1 de 51 linfonodos).
Referência(s)