
"Sousândrade: Rascunho para uma urna"
2022; Volume: 17; Issue: 34 Linguagem: Português
10.5433/boitata.2022v17.e48350
ISSN1980-4504
Autores Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoEstudo que versa sobre a transversalidade da poética de Sousândrade, na esteira de “re visão de Sousândrade”, livro organizado pelos irmãos Campos, onde revisitam a poética do maranhense, destacando seu vínculo antecipador com o modernismo. Sousândrade era um designer da linguagem, seja no nível fônico, seja no nível sintático. Trata-se de salientar as marcas deste universo fragmentário, cheio de hibridismos e neologismos vislumbrados n’ “O Guesa”, através do trabalho de Haroldo de Campos “Sousândrade: rascunho para uma urna”, publicado na revista “Navilouca”, almanaque experimental em edição única, organizado por Torquato Neto em Waly Salomão em 1972. Em evidência no século XIX, o entusiasmo com o Barroco cresceria a partir da segunda década do século XX, quando teóricos como Wölfflin, Walter Benjamin, Eugenio D’Ors e, posteriormente, Haroldo de Campos e Severo Sarduy, passam a considerar como Barroco uma estética irregular e fragmentária que se repete na história. A partir de uma retomada da estética Barroca, que não se limitaria ao século XVII, o foco é vislumbrar o “espectro” pós-barroco de Sousândrade atravessando as poéticas experimentais do início dos anos 1970.
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