
PREVALÊNCIA DE TÓRUS MANDIBULAR E PALATINO NA POPULAÇÃO NEGRA DO RECÔNCAVO BAIANO
2023; Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português
10.25194/rebrasf.v11i2.1654
ISSN2358-8691
AutoresAllan Israel Fortaleza Santos, Wilhiane da Silva Lima, Elenilda Farias de Oliveira, Márcia Otto Barrientos, Wagner da Silva Barros, Michelle Betty Becerra de Oliveira, Juan René Barrientos Nava, Ivair Tavares,
Tópico(s)Orthodontics and Dentofacial Orthopedics
ResumoIntrodução: O tórus é um tipo de exostose em que há um crescimento hiperplásico ósseo benigno, lento, progressivo recoberto por mucosa delgada pobremente vascularizada. Sua etiologia é multifatorial e incluem fatores genéticos e epigenéticos. A prevalência varia em estudos populacionais oscilando entre 0,4% a 66,5% para o tórus palatino e 0,5 a 63,4% para o tórus mandibular. Embora se apresente de forma assintomática em alguns indivíduos, há estudos evidenciando a presença de tórus associado a estresse oclusal e interferência no sistema estomatognático. Objetivo: identificar a prevalência de tórus mandibular e palatino na população negra do Recôncavo Baiano. Metodologia: trata-se de um estudo de campo, observacional, transversal, quantitativo, descritivo. Participaram dessa pesquisa 425 indivíduos moradores da região do Recôncavo da Bahia. Os indivíduos foram informados e convidados a participar da pesquisa, que teve aprovação pelo Comitê de Ética da Faculdade Adventista da Bahia, conforme CAAE 4556221.4.0000.0042. A presença de tórus mandibular ou palatino foi determinada através de um exame clínico intraoral e inspeção através da palpação e foram avaliadas localização e quantidade de exostoses ósseas. Resultados: Tem-se o percentual de 12,7% com presença de tórus na população de estudo, com um total de 54 sujeitos, sendo a maior parte para o tórus mandibular em 41 indivíduos (75,92%), 19 participantes (35,18%) com tórus palatino e 6 sujeitos (11,11%) com tórus tórus duplo. Conclusão: Em nosso estudo, houve maior incidência de tórus mandibular quando comparado ao palatino e predileção levemente mais acentuada para o sexo feminino. Pesquisas como essa são importantes para quantificar a prevalência em uma população nunca estudada, para assim conscientizar os indivíduos quanto à sua condição de saúde e mostrar formas de tratamento adequado para assim oferecer uma melhor qualidade de vida.
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