Identidades afrodiaspóricas e constituições de tradições entre o Reino de Daomé e o Brasil: um olhar museal para com os terreiros
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 3 Linguagem: Português
10.55905/cuadv16n3-057
ISSN1989-4155
AutoresDiogo Jorge de Melo, Priscila Faülhaber,
Tópico(s)Race, Identity, and Education in Brazil
ResumoO artigo discorre sobre relações entre o Reino do Daomé e o Brasil, travados nos processos da diáspora negra africana, com base em algumas representações museais. Destacam-se nas discussões o Museu Histórico do Abomé (Benin), o Museu Nacional da UFRJ (Brasil, RJ) e o terreiro conhecido como a Casa das Minas (Brasil, Maranhão). Evidenciamos também a história de Nã Agotimé, uma rainha africana vendida como escravizada e enviada para o Brasil e fundou a Casa das Minas, assim como um atribuído trono do Daomé existente no Museu Nacional da UFRJ. Aspectos que se somaram a outros processos, que nos ajudam a compreender relações sociais complexas de construção de memórias e identidades e nos auxiliam na compreensão de como as tradições se constituem e como os terreiros podem ser reconhecidos como espaços museais. Tendo eles contribuído fortemente para preservação e difusão das epistemes da diáspora negra africana, mesmo com as forças opressoras da colonialidade.
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