
Miocardite aguda - perspectivas atuais e desafios futuros
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n2-082
ISSN2595-6825
AutoresAna Flávia Ribeiro, Lucas Valente Couto, Patrícia Daher Neves Magri, Giotwo Angiolotto Azevedo de Medeiros, Thaisa Pereira Matos,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoA miocardite é uma condição inflamatória do músculo cardíaco que pode ser desencadeada por uma variedade de causas, incluindo infecções virais, toxinas, medicamentos e doenças autoimunes. O diagnóstico da miocardite é desafiador devido à diversidade de manifestações clínicas e à sobreposição sintomática com outras condições. A ressonância cardiovascular magnética (RCM) desempenha um papel crucial no diagnóstico, fornecendo informações sobre a inflamação e a etiologia da doença. Embora a miocardite seja mais comum em adultos jovens, está se tornando uma preocupação global de saúde pública, com um aumento notável nos casos relatados. Os sintomas podem variar desde sintomas inespecíficos, como fadiga, até manifestações graves, como insuficiência cardíaca aguda. O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de história clínica, exames físicos e testes laboratoriais, como eletrocardiograma (ECG) e ecocardiograma, sendo a biópsia endomiocárdica (BEM) o método padrão-ouro para detectar inflamação miocárdica. O tratamento da miocardite é principalmente de suporte, visando aliviar sintomas e melhorar a função cardíaca, incluindo o uso de medicamentos como betabloqueadores e inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona. A hospitalização é frequentemente necessária para monitoramento, especialmente em pacientes com risco aumentado de complicações. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) não são recomendados devido ao risco de exacerbar a condição. A atividade física deve ser limitada durante a fase aguda da doença para reduzir o risco de complicações graves.
Referência(s)