
Autoextermínio em adolescentes: reconhecendo sinais
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n2-034
ISSN2595-6825
AutoresValdir Barbosa Da Silva Júnior, Cícero Ribeiro Cândido, Felipe Leão Martins Amaral, Geraldo Cardoso Feitosa Pessoa De Carvalho, Júlia Quintino Nicolosi, Lethícia Costa Pardinho, Rafaela Silva Sanches, Narciza Eduarda Vieira Tavares,
Tópico(s)Breastfeeding Practices and Influences
ResumoObjetivos: Identificar os sinais de alerta para abordagem de adolescentes vítimas de autoextermínio. Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Google Acadêmico e PubMed, utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Suicídio”, “Adolescente”, “Manifestações Clínicas” combinados entre si pelo operador booleano AND. Resultados: O autoextermínio em adolescentes, também conhecido como suicídio, configura-se como um problema de saúde pública de tamanha magnitude que exige atenção imediata e ações assertivas por parte da sociedade como um todo. Segundo a OMS, em 2019, o suicídio foi a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil, evidenciando a necessidade de medidas eficazes de prevenção. Estudos demonstram que, para cada suicídio consumado, estima-se que existam entre 20 e 30 tentativas, o que significa que um número significativo de adolescentes está sofrendo em silêncio e necessita de ajuda urgente. A prevalência de ideação suicida em adolescentes brasileiros varia entre 12% e 16%, enquanto a prevalência de tentativas de suicídio varia entre 3% e 7%. As taxas de suicídio consumado, embora menores, ainda são alarmantes, com uma média de 8 óbitos por 100 mil habitantes entre jovens de 15 a 29 anos. O sexo masculino é o mais acometido por suicídio consumado, com uma taxa de mortalidade quase três vezes maior que a do sexo feminino. No entanto, as meninas apresentam maior prevalência de ideação e tentativa de suicídio, o que demonstra a necessidade de atenção especial a ambos os sexos. Em relação à faixa etária, os adolescentes entre 15 e 19 anos são os mais vulneráveis ao suicídio, o que reforça a importância de ações de prevenção e atenção nesse período crítico da vida. Na complexa teia que envolve o autoextermínio na adolescência, diversos fatores se entrelaçam, desde transtornos mentais até influências sociais e biológicas. Com isso, é crucial desvendar essa teia para identificar os sinais de alerta, tais quais incluem mudanças bruscas de comportamento, isolamento social e entre outras manifestações para oferecer o apoio necessário a esses jovens. Conclusão: Diante da crescente onda de autoextermínio entre adolescentes, este problema emerge como um desafio premente de saúde pública, exigindo medidas eficazes e imediatas. As estatísticas alarmantes revelam a complexa natureza do suicídio na juventude, clamando por uma abordagem holística que priorize a prevenção, a educação e o suporte emocional para proteger a vida dos jovens.
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