
Microbiota intestinal e a intrínseca relação com a Doença de Parkinson
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n2-026
ISSN2595-6825
AutoresCarlos Alexandre Gomes Passarinho Menezes, Jheniffer Rodrigues Cação, Gabriel Vicente Oliveira, Alexia Bárbara Porto Mollinar, Jorge Walber Pombo Marques, Jéssica Murilo Salvador, Maria Luiza Coelho Cativo Raposo, Luciana Rodrigues de Araújo, Victor Augusto Mendonça Canelas, Camila de Andrade Serrão, Yohan Schmidt Krubniki, André Luis Andriolo,
Tópico(s)Child Nutrition and Feeding Issues
ResumoIntrodução: A microbiota intestinal possui um papel significativo no desenvolvimento e na homeostase de diferentes sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso central (SNC). A disbiose intestinal pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento da doença de Parkinson (DP). Objetivos: Analisar a relação da microbiota intestinal com a doença de Parkinson, bem como avaliar o uso de probióticos como terapia. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa realizada em bases de dados científicos digitais National Libary of Medicine (NLM) utilizando os descritores (DeCS/MeSH) utilizados, por sua vez, foram "Dysbiosis", "Parkinson Disease", "probiotics" e “gastrointestinal microbiome”. Esse processo foi composto por quatro etapas: identificação, seleção, elegibilidade e inclusão. Resultados: Pacientes com DP frequentemente apresentam disbiose intestinal. Ela está envolvida na secreção de ácidos graxos de cadeia curta e moduladores neuroinflamatórios como, dopamina, serotonina e GABA. Além disso, tem indício da relação nos corpos de Lewy. Nesse sentido, o uso de probióticos mostrou redução pontos positivos no tratamento, redução de sintomas e até prevenção da DP. Conclusão: A disbiose intestinal representa um fator de risco no desenvolvimento da DP e o uso de probióticos pode ser uma alternativa terapêutica.
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