Artigo Acesso aberto

Resenha do livro Histórias de captura: investimentos mortíferos nas relações mãe e filha, de Ana Cláudia Santos Meira

2024; Volume: 25; Issue: 2 Linguagem: Português

10.60106/rsbppa.v25i2.876

ISSN

2764-5762

Autores

Laura Sacchet Jaskulski,

Tópico(s)

Psychology and Mental Health

Resumo

Debater sobre as histórias de captura e os investimentos mortíferos nas relações mãe e filha é adentrar na temática do investimento pulsional no tempo inicial da vida do infans; tempo das primeiras impressões e inscrições inconscientes, no qual o Eu do infans encontra-se extremamente vulnerável nas origens, dependente do objeto. Nesse momento inaugural, dos primeiros arranjos — do choro e do desconforto —, poderá advir um acorde, o começo de uma melodia rudimentar de comunicação do bebê junto à mãe, ou ele poderá resultar em dissonâncias e estrondos — berço do trauma sem uma trama psíquica. Nas histórias de captura, os tempos se tornarão infindavelmente misturados; gerações serão justapostas. O que vamos percebendo são inseparações, indiscriminações. Esses investimentos mortíferos nos contam histórias de encontros pouco erotizados com o objeto materno, nos quais a intensidade da destrutividade e o desamparo revelam formações inconscientes pouco amalgamadas. [...]

Referência(s)