
A perspectiva acadêmica brasileira sobre os aspectos essenciais para a representação geomorfológica em escala de detalhe
2024; União da Geomorfologia Brasileira; Volume: 25; Issue: 1 Linguagem: Português
10.20502/rbgeomorfologia.v25i1.2499
ISSN2236-5664
AutoresVictor Pierobom de Almeida, Claudinei Taborda da Silveira,
Tópico(s)Geochemistry and Geologic Mapping
ResumoA cartografia geomorfológica ganhou relevância após a Segunda Guerra Mundial, principalmente na Europa. Os anos 1960 foram marcados por encontros entre geomorfólogos de diferentes países, resultando em diretrizes que se tornaram a base da cartografia geomorfológica. No Brasil, essas tendências foram introduzidas no final dos anos 1960 e influenciaram as experiências desenvolvidas na década de 1970. Porém, a partir dos anos 1980 houve um predomínio de mapeamentos abrangentes coordenados por instituições governamentais, enquanto os mapeamentos de detalhe foram realizados por grupos de pesquisa de forma descentralizada. Assim, a cartografia geomorfológica de detalhe passou a ser desenvolvida a partir de perspectivas diversas e teoricamente heterogêneas. Dessa forma, o objetivo desta nota foi registrar a concepção dos pesquisadores brasileiros acerca dos aspectos essenciais a representação geomorfológica em escala grande no Brasil e relacionar ao entendimento internacional. Para isso, foi realizada uma consulta via formulário digital com a comunidade geomorfológica brasileira. Essa consulta alcançou 45 pesquisadores com experiência técnica e científica na área. Foi constatado que os elementos necessários no entendimento da maioria são a morfometria, morfografia, morfodinâmica, morfogênese e hidrografia. Litotipos e morfocronologia foram apontados como necessários por 42% e 37%. Dessa forma, a perspectiva acadêmica nacional se desalinha em relação ao entendimento internacional consolidado.
Referência(s)