
O tatu, o buraco, a planta e a terra
2024; Volume: 14; Issue: 2 Linguagem: Português
10.14244/rau.v14i2.427
ISSN2175-4705
Autores Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoNo presente artigo, reflito sobre os relacionamentos entre os ilhéus de uma pequena ilha na Bahia e uma mineradora norte-americana. Eu argumento que a perspectiva nativa de uma ilha “dividida em duas” expressa a produção desigual e violenta de escalas locais/globais, na era do Capitaloceno. A despeito de quaisquer horizontes que denotem comensurabilidades ontológicas e/ou coabitações fleumáticas com o “progresso”, sugiro que nessa ilha de Vera Cruz as tensas fricções de lógicas dessemelhantes indicam transformações entrópicas perpetradas pela expansão capitalista, que comprometem a vitalidade da “terra”.
Referência(s)