Artigo Acesso aberto Produção Nacional

PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA BIENAL DO JOGO E EDUCAÇÃO

2023; Volume: 28; Issue: 2 Linguagem: Português

10.15210/expressa.v28i2.6541

ISSN

2358-8195

Autores

Daniele Noal Gai, Rute Adriane Schaab, Willian Domenique Campos dos Santos,

Tópico(s)

Physical Education and Gymnastics

Resumo

Este texto apresenta algumas potencialidades do brincar comunitário, popular e inclusivo da III Edição da Bienal do Jogo e Educação, Projeto de Extensão Universitária, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A Bienal do Jogo e Educação fundamenta-se na Ludopedagogia, na Educação Popular e nas Pedagogias da Diferença. Na primeira edição (2018) a temática mobilizada foi a Multiplicidade dos Corpos (#multiplosecorpos) e na segunda edição (2020) a Escuta e o Amor (#escutamor). No ano de 2022 o tema gerador da Bienal utilizou-se da composição das palavras Mambembe e Itinerante (#mambembe+itinerante), justamente para marcar a importância do encontro presencial e inclusivo após a pandemia da Covid-19, um período de distanciamento social e cuidados sanitários. Ao longo do ano de 2022 a equipe executora e a coordenação do projeto promoveram encontros com os territórios das cidadesque possibilitam às pessoas jogarem de forma livre, experimental e lúdica: ruas, parques, praças, pátios, ginásios, escolas, pracinhas, teatros, espaços rurais, espaços naturais, jardins, etc. Realizou encontros preparatórios e lançamentos em diferentes espaços educativos da região de Porto Alegre, no Brasil, e, virtualmente, em diferentes mídias, escolas e universidades da região de Montevidéu, no Uruguai. No mês de setembro de 2022 aconteceu a culminância do projeto, três dias inteiros e diversos, de encontros com as singularidades do jogar, do brincar, com as pessoas, através das oficinas, dos ateliers, das conversações e outras atividades organizadas por diferentes projetos sociais, unidades acadêmicas, coletivos autônomos, comunidades, entre outres parceires. A Bienal do Jogo e Educação trabalha com a imprevisibilidade do jogo, visto que propõe o brincar com materiais estruturados e não estruturados, com rodas, com danças, com a multiplicidade dos corpos, com perspectivas inclusivas. Torna-se relevante destacar que as participações foram marcadas por docentes, estudantes de diferentes níveis de formação e pessoas de diversas áreas de atuação. Docentes universitários parceiros da Bienal relataram a importância deste Festival do Brincar, que envolve territórios, culturas, artes, filosofias, outros modos de existir na contemporaneidade, sendo um encontro que não esquece do rigor do brincar (vivíssimo, experienciado e fundamentado).

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