
Demência com corpos de lewy: considerações fisiopatológicas e terapêuticas
2024; Volume: 6; Issue: 3 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n3p2852-2861
ISSN2674-8169
AutoresPaulo Vytor Cardoso Nobre, Rodrigo De Albuquerque Cavalcante Barreto, Victor Lorenzzo Wanderley de Jesus Correia, Túlio Lustosa de Oliveira Avelino Lopes, Ernesto Brandão de Albuquerque Maranhão, Igor Martins de Brito, Vinicius Cerqueira de Barros Silveira, Suyane Del Vecchio Silva, Rosângela Natália Gomes Quintino de Holanda Cavalcante, Victória Souza Marques, Thomas Petrius Souza Marques, Juliana Silva Ribeiro,
Tópico(s)Parkinson's Disease Mechanisms and Treatments
ResumoIntrodução: A demência com corpos de Lewy (DCL) é uma condição neurodegenerativa caracterizada pela presença de corpos de Lewy, agregados intracelulares compostos principalmente de alfa-sinucleína. Clinicamente, a DCL se manifesta por sintomas cognitivos, como flutuações cognitivas, comprometimento da atenção e da memória, além de sintomas neuropsiquiátricos e sintomas parkinsonianos, como rigidez muscular e tremores. Objetivo: Avaliar a fisiopatologia, a patogênese e o manejo da demência com corpos de Lewy. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que incluiu artigos originais e revisões sistemáticas em inglês e português, que abordaram as implicações patogências, fisiopatológicas e tratamento da DCL, publicados entre 2012 e 2024, selecionados nas bases de dados PubMed, Scopus e SciELO. Após a seleção criteriosa, foram escolhidos 15 artigos para compor esta revisão bibliográfica. Resultados: A DCL é apresenta aspectos genéticos, incluindo os genes SNCA, GBA e APOE, desempenham um papel importante nesse processo. Além disso, há implicações imunológicas significativas na DCL, com aumento de células T CD3+ e CD4+ em algumas regiões do encéfalo. O tratamento da DCL é desafiador, focando na gestão dos sintomas, com destaque para inibidores da colinesterase para sintomas cognitivos e neuropsiquiátricos. Considerações: A DCL é caracterizada por uma fisiopatologia complexa, marcada por aspectos genéticos e componentes imunopatogênicos relevantes no curso da doença. O manejo clínico da DCL visa principalmente controlar os sintomas, especialmente os cognitivos, neuropsiquiátricos e relacionados ao sono. Tais intervenções terapêuticas são cruciais para melhorar o conforto e a qualidade de vida dos pacientes.
Referência(s)