Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Elas, as boas de bola

2023; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 8; Issue: 3 Linguagem: Português

10.35699/2526-4494.2023.45176

ISSN

2526-4494

Autores

Andréia Luciana Ribeiro de Freitas, Alex Sander Freitas, Ester Liberato Pereira,

Tópico(s)

Sports and Physical Education Studies

Resumo

O futebol de campo feminino, em Montes Claros, cidade localizada na região norte de Minas Gerais, emerge, de uma forma oficial, por volta do ano de 1973, com esforços dos dois times da cidade, Cassimiro e Ateneu, que se dispuseram a criar plantéis de atletas. No Brasil, a deliberação nº 7, de 1965, do Conselho Nacional de Desportos (CND), proibia a prática de futebol de campo e de salão para as mulheres, reservando-os como práticas esportivas masculinas. Assim, o presente trabalho utilizou a narrativa de uma ex-atleta e as reportagens publicadas no Jornal de Montes Claros, no início da década de 1980, para entender os discursos que permeavam a prática do futebol de campo feminino. Inferimos que o futebol feminino foi abarcado pela população montes-clarense. No entanto, havia a permanência dos sistemas coercitivos e do discurso de fragilidade feminina para a manutenção do espaço esportivo como masculino; em contrapartida, a prática do futebol também era espaço de transgressão feminina.

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