Artigo Acesso aberto

Análise dos poluentes atmosféricos na região metropolitana do Vale Paraíba - SP durante os anos de 2018 a 2022

2024; Editora Univates; Volume: 21; Issue: 4 Linguagem: Português

10.54033/cadpedv21n4-047

ISSN

1983-0882

Autores

Cássio Aurélio Suski, Débora Souza Alvim, Dirceu Luís Herdies, Eduardo José Menegotto, Luana Carol da Silva Nogueira, Monica Tais Siqueira D’Amelio Felippe, Sérgio Machado Corrêa, Ana Karine Furtado de Carvalho, Simone Marilene Sievert da Costa Coelho,

Tópico(s)

Advanced Aircraft Design and Technologies

Resumo

O crescimento urbano acelerado e a consequente expansão da frota veicular têm exacerbado a poluição atmosférica em grandes cidades, tornando-se um problema de importância socioeconômica, ambiental e de saúde pública. O monitoramento da qualidade do ar desempenha um papel crucial nas políticas de controle ambiental, permitindo avaliar os níveis de poluentes e desenvolver tecnologias sustentáveis. Um estudo na Região Metropolitana do Vale do Paraíba, São Paulo, entre 2018 e 2022, analisou as variações anuais, sazonais e mensais de poluentes como CO, NO, NO2, O3, MP2.5 e MP10 em quatro estações, Guaratinguetá (1), Taubaté (1) e São José dos Campos (2), de monitoramento da qualidade do ar a partir do sistema QUALAR da CETESB. Para elaboração dos gráficos de médias anuais, mensais e médias horárias por estação do ano (sazonal), foram utilizadas as médias dos dados horários de cada estação de monitoramento durante o período de cinco anos. O tratamento dos dados dos poluentes do sistema Qualar da CETESB foi realizado usando a linguagem Python e os gráficos foram feitos usando a linguagem R. Houve aumento na concentração de NO em 2021 e 2022, enquanto o NO2 manteve praticamente os mesmos valores. São José dos Campos registrou as maiores concentrações de NO, NO2 e MP10. No outono e inverno, todos os poluentes, exceto O3, atingiram picos de concentração, devido às condições atmosféricas. Em geral, os poluentes ficaram dentro dos limites do CONAMA, mas NOx, MP2.5 e MP10 ultrapassaram os padrões da OMS, indicando desafios contínuos na gestão da qualidade do ar e a necessidade de medidas adicionais para proteger a saúde pública e o meio ambiente.

Referência(s)
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