
Estratégias de aclimatação fisiológica de morfotipos de Paubrasilia echinata sob diferentes demandas atmosféricas
2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 54 Linguagem: Português
10.55905/rdelosv17.n54-010
ISSN1988-5245
AutoresElayne Katia do Santos Galvao, José Eduardo Macedo Pezzopane, João Vítor Toledo, Talita Miranda Teixeira Xavier, Mariana Duarte Silva Fonseca, Elbya Leão Gibson,
Tópico(s)Leaf Properties and Growth Measurement
ResumoAs condições climáticas em especial as variações de demanda atmosférica, condicionam as respostas fisiológicas e o crescimento de espécies florestais. Neste sentido, o presente estudo objetivou investigar a influência dos efeitos conjugados da variação do déficit de pressão de vapor (DPVar) e da temperatura do ar na ecofisiologia de dois morfotipos de Paubrasilia echinata (folíolos pequeno e médio). Buscou-se compreender os mecanismos de aclimatação fisiológica e mensurar o crescimento de ambos os morfotipos em distintas combinações de DPVar e temperatura. Para isso, foram realizados experimentos em casas de vegetação climatizadas, em delineamento inteiramente casualizado. Durante 125 dias, mudas dos dois morfotipos cresceram sob quatro condições atmosféricas de DPVar e temperatura: Baixo déficit de pressão de vapor e baixa temperatura (DPVar↓ + T↓), Baixo déficit de pressão de vapor com alta temperatura (DPVar↓ + T↑), Alto déficit de pressão de vapor e alta temperatura (DPVar↑ + T↑), Alto déficit de pressão de vapor com baixa temperatura (DPVar↑ + T↓). Foram avaliadas as características fisiológicas, relacionadas às trocas gasosas foliares, e o crescimento. Como resultado, as variações climáticas de DPVar e temperatura ocasionaram diferentes mecanismos de aclimatação fisiológica e crescimento nos morfotipos de Paubrasilia echinata. Sob alta demanda e alta temperatura o morfotipo de folíolo pequeno realizou um ajustamento estomático que favoreceu a homeostase das suas relações de carbono e obteve maior crescimento frente as demais condições climáticas, enquanto o morfotipo folíolo médio apresentou um menor ajuste estomático, aparentemente priorizando a manutenção do seu status hídrico e assim apresentou baixa eficiência no uso da água e menor crescimento. Já quando submetidos aos ambientes de baixa temperatura independentemente do DPVar, a estratégia fisiológica do morfotipo médio propiciou o seu maior crescimento. Os morfotipos pequeno e médio apresentam respostas fisiologias e estratégias de aclimatação contrastantes quando submetidos as variações de demanda atmosférica.
Referência(s)