
AVALIAÇÃO DE ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM ÁREAS SOB DIFERENTES USOS E MANEJOS NA BACIA DO RIO DOCE
2024; Volume: 10; Issue: 1 Linguagem: Português
10.36524/ric.v10i1.2262
ISSN2359-4799
AutoresRafael Lozer Martins, Gustavo Soares de Souza, Gildásio Ribeiro Sarnaglia, Sara Fonseca, Petterson Teixeira Gonçalves, Leandro Glaydson da Rocha Pinho,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoAs áreas de preservação permanente, definidas pela lei brasileira, são fundamentais para a proteção dos recursos hídricos e ambientais. A substituição das áreas de mata nativa do bioma Mata Atlântica por distintos tipos de manejos agrícolas contribui para a degradação do solo e, identificar os manejos com menor impacto no solo constitui-se uma necessidade atual na bacia do Rio Doce. O objetivo do trabalho foi avaliar atributos físicos do solo em diferentes tipos de uso e manejo, no Ifes Campus Itapina, localizado às margens do Rio Doce. Os tipos de uso e manejo avaliados foram: 1- milho forrageiro, 2-culturas anuais em rotação, 3- bananeiral, 4- cafezal, 5- pastagem e 6- mata nativa. Amostras de solo foram coletadas em cilindros volumétricos na camada de 0,00-0,10 m para determinação de atributos físicos: densidade do solo e porosidade total. As amostras deformadas de solo foram coletadas para determinar as frações granulométricas, argila dispersa em água e grau de floculação. Amostras de estrutura preservada foram coletadas para medição dos índices de agregação. Os dados foram submetidos à análise estatística considerando um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O manejo com milho forrageiro apresentou maior densidade do solo e argila dispersa em água e menor porosidade total. O manejo com milho forrageiro e culturas anuais em rotação apresentaram os maiores valores de diâmetro médio ponderado. As áreas que passaram por diversas intervenções antrópicas com práticas de manejo agrícola questionáveis apresentaram uma redução na qualidade física do solo em comparação à mata nativa, o que pode contribuir para o aumento da degradação do solo no Rio Doce.
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