
POTENCIAL DE GEODIVERSIDADE NO CAMINHO SAINT HILAIRE (CaSHi), RESERVA DA BIOSFERA DA SERRA DO ESPINHAÇO
2024; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 34; Issue: 76 Linguagem: Português
10.5752/p.2318-2962.2024v34n76p203
ISSN2318-2962
AutoresMatheus Pereira Ferreira, Marcelino Santos de Morais, Luciano Amador dos Santos Júnior, Luciano Cavalcante de Jesus França, Danielle Piuzana Mucida,
Tópico(s)Geography and Environmental Studies
ResumoEstudos vinculados à geodiversidade podem revelar características geológicas especiais que devem ser preservadas. Para tanto, realizou-se a identificação, inventariação e quantificação de potenciais sítios de geodiversidade do Caminho Saint Hilaire (CaSHi), uma trilha de longo curso entre os municípios Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, na Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, Minas Gerais. Foram estudados 8 (oito) potenciais sítios: Sítio do Cruzeiro, da Gruta do Salitre, Capão da Maravilha, Cânion do rio Jequitinhonha, Pedra Redonda, Pedra Lisa, Serra do Carola e Serra de São José. Destes, a Gruta do Salitre caracteriza-se como geossítio e os demais como sítios de geodiversidade. Os sítios apresentam-se em bom estado de conservação embora o Cruzeiro da Serra e a Serra de São José tenham pontuado valores médios quanto ao risco de degradação. Ressalta-se que a principal causa da degradação nestes sítios ocorre devido à carência de informação e divulgação de conhecimento. Portanto, ações de inventariação de sítios de geodiversidade são necessárias. Conclui-se que o CaSHi apresentou potencial de geodiversidade em todos os pontos analisados, com potencialidade para outros estudos e pesquisas futuras.
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