
As Plantas em O Esplendor De Portugal, de António Lobo Antunes
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Issue: 60 Linguagem: Português
10.5902/2179219470873
ISSN2179-2194
AutoresAnnie Tarsis Morais Figueiredo,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoEste artigo elabora uma leitura dos fantasmas imperiais (Vecchi, 2010) que surgem a partir das relações entre os narradores e as plantas em O esplendor de Portugal, de António Lobo Antunes. Realçaremos as explorações humanas e não-humanas, valorizando os rastros clorofílicos (Nascimento, 2021) no romance. Nossa hipótese é que as relações mediam as memórias coloniais soterradas, precisamente após a Independência de Angola, durante a guerra civil. As plantas expõem o que resta do passado no tempo presente, sendo alegorias testemunhais na narrativa. Além disso, elas anunciam formas-de-vida distintas das produzidas pelo colonialismo.
Referência(s)