Biogenic silver nanoparticles obtention from Aspergillus terreus fungi
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34188/bjaerv7n2-008
ISSN2595-573X
AutoresDaniela Bustos Crescentino, Pedrozo Roxana, Jorge Ariel Allendes, Paola Ramos, C. Magnoli, Daniel A. Bustos,
Tópico(s)Nanoparticles: synthesis and applications
ResumoA nanotecnologia é uma disciplina em rápido crescimento que se concentra no estudo da matéria em escala nanométrica e no desenvolvimento de materiais com propriedades novas e aprimoradas. De acordo com a Organização Internacional de Padronização (ISO), as nanopartículas de prata (AgNPs) são definidas como partículas sólidas de prata coloidal com uma faixa de tamanho de 1 a 100 nm. Esses materiais apresentam propriedades funcionais exclusivas, levando a diversas aplicações nas áreas de medicina, catálise, sensores ópticos e são fortes bactericidas. Existem diferentes métodos para a síntese de nanopartículas metálicas. As nanopartículas de prata (AgNPs) tornaram-se o foco das pesquisas devido à sua ampla gama de aplicações. Algumas pesquisas usaram sistemas biológicos para a síntese de nanopartículas como alternativa aos métodos químicos e físicos, pois alguns microrganismos produzem materiais inorgânicos intra ou extracelularmente. Há algumas vantagens que a síntese por métodos biológicos oferece em relação a outros métodos, incluindo o fato de ser um processo simples, limpo, eficiente e de baixo custo; as nanopartículas sintetizadas por esses métodos geralmente apresentam biocompatibilidade e biodegradabilidade. Na síntese de AgNPs, os fungos filamentosos são preferidos às bactérias por serem facilmente manipulados. Neste estudo, o Aspergillus terreus demonstrou sua capacidade extracelular de biossintetizar AgNPs. Para isso, esse fungo foi inoculado em YES médium. Eles foram mantidos em uma estufa de cultura por 7 dias a 28°C. Em seguida, a biomassa foi filtrada. Para a síntese de AgNPs, 1mL de uma solução de AgNO3 100mM foi adicionado a 99mL do filtrado fúngico com uma concentração final de 1mM, e foi agitado a 80 rpm e 30°C por 6 dias, com amostragem a cada 24 horas. As amostras foram analisadas por espectrofotometria UV-visível (300-600nm). Foi observada uma banda plasmônica com um máximo de absorbância em 406 nm, com uma amplitude entre 400-430 nm, confirmando a obtenção de nanopartículas de prata e o poder redutor das enzimas extracelulares produzidas pela biomassa fúngica. Esses resultados mostram que esse método de síntese por "química verde" é confiável e econômico, promissor em comparação com outros métodos, como os métodos físicos e químicos convencionais.
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