
Comparando abordagens terapêuticas no manejo da endometriose a partir de ensaios clínicos randomizados
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv7n2-242
ISSN2595-6825
AutoresCaroline Carrasco Antunes, Maria Clara Antoniassi Caron, Isabela Wilxenski de Moraes, Beatriz Semprini dos Santos, Leonardo Squariz Brotto, Lorenzo Colmanetti Camarim, Pedro Arantes Leme Silva Dessimoni, Gabriel Zanetti Costa, Lara Ferraz Marcondes, Débora Vinhal Silva, Matias da Rocha Abboud, Caroline Domingos Pierazzo,
Tópico(s)Endometriosis Research and Treatment
ResumoA endometriose é uma condição ginecológica crônica que se caracteriza pela implantação ectópica de tecido funcional que reveste o útero, como glândulas e estroma endometrial, fora da cavidade uterina. A prevalência da endometriose gira em torno de 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva entre a população mundial, a qual aumenta para até 70% entre as mulheres que apresentam dor pélvica crônica. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas abordagens terapêuticas para a endometriose, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados nos últimos 02 anos (2022-2024); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo da endometriose. Ficou constatado que o pamoato de triptorrelina de liberação prolongada se mostrou uma opção terapêutica válida para o manejo da endometriose, com menos aplicações em comparação com o acetato de triptorrelina e com eficácia similar em relação à redução da dor. Além disso, verificou-se que o relugolix em terapia combinada se mostrou bem tolerado e com um perfil de segurança consistente, com baixa perda óssea, oferecendo uma opção adicional no tratamento da endometriose a longo prazo. Por fim, a terapia de coagulação híbrida com plasma de argônio (HybridAPC) foi considerado um tratamento cirúrgico promissor com impacto na prevenção de aderências, sendo um método seguro, rápido e que permite a preservação de tecidos no manejo da endometriose peritoneal.
Referência(s)