
Oscilador anarmônico clássico com simetria U(1): por que deve haver dinâmica em uma teoria de calibre?
2024; SOCIEDADE BRASILEIRA DE FÍSICA; Volume: 46; Linguagem: Português
10.1590/1806-9126-rbef-2023-0191
ISSN1806-9126
AutoresM.M.F. Perovano, W. Spalenza, H. Belich, J. A. Helayël-Neto,
Tópico(s)Matrix Theory and Algorithms
ResumoA simetria de “gauge” e, em consequência, as teorias de calibre, que de forma natural se estabeleceram no contexto da teoria eletromagnética, constituem uma abordagem muito apropriada e bem-sucedida para descrever as interações eletrofracas e fortes, e consolidaram as teorias quânticas de campo como uma formulação universal para tratar as diferentes interações fundamentais. O sucesso desta proposta é devido ao fato de que, incluindo um campo de calibre como mediador de uma dada interação, emerge um formalismo padrão para descrever os campos de força conhecidos. Nesta contribuição, adotamos o exemplo dos osciladores bidimensionais harmônicos/anarmônicos clássicos para apresentar, de forma introdutória, o procedimento geral de construção de uma teoria de calibre. Para relacionar esta discussão com um cenário de uma teoria de campos, partimos da eletrodinâmica escalar e utilizamos a técnica de redução dimensional para se chegar à lagrangiana de um sistema mecânico. E, com este exemplo, tentamos motivar e mostrar por que é necessário que os campos de calibre devem corresponder a graus de liberdade dinâmicos.
Referência(s)