Artigo Acesso aberto Revisado por pares

RISCOS DA APENDICECTOMIA EM IDOSO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA - UMA REVISÃO DA LITERATURA

2024; Faculdade Novo Milênio; Volume: 17; Issue: 4 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v17n4-097

ISSN

1981-223X

Autores

Joana Magalhães Campos, Júlia Alves Lopes, Lara Silva, Nerissa Ramalho dos Santos, Vitor de Souza Soares,

Tópico(s)

Hernia repair and management

Resumo

Com o avanço da idade populacional, o aumento da expectativa de vida vem se tornando um desafio em relação à conjuntura da saúde na contemporaneidade. Nesse viés, a apendicite aguda (AA), por ser uma das patologias cirúrgicas mais frequentes, e apesar de muito comum em crianças e adultos jovens, vem apresentando uma incidência alarmante na população idosa, acarretando, muitas vezes, riscos no âmbito da apendicectomia na urgência e emergência. O presente artigo busca investigar os riscos da apendicectomia associados a pacientes idosos na urgência e emergência, tornando-se necessária uma análise em particular deste grupo, visto o alto potencial de morbimortalidade. Para isso, foi utilizado um estudo retrospectivo e qualitativo, considerando o critério inclusivo de pacientes com idade igual ou acima de 60 anos, submetidos a apendicectomia e seus consequentes riscos no contexto de urgência e emergência. Observou-se que as apresentações, foram na maioria dos casos, constatadas com antecedentes de dor em fossa ilíaca direita. Tais respostas tiveram predomínio durante a realização do Sinal de Blumberg, com o grupo dos idosos apresentando um padrão inconsistente de positividade imediata dos sinais pelos quais usualmente os conduzem posteriormente a uma apendicectomia de risco, no âmbito da urgência e emergência, devido a possíveis complicações por eles apresentadas, podendo assim, acarretar perfuração, abscesso, peritonite, sepse ou até mesmo levar à morte. Portanto, através deste estudo reforça-se a necessidade da realização de uma anamnese robusta e contundente, associado a um exame físico completo e sistematizado, além da solicitação dos exames complementares que possam auxiliar no diagnóstico precoce de apendicite aguda em idosos, a fim de minimizar os riscos da realização de um procedimento com maiores chances de complicações. Além disso, é essencial investimentos em pesquisas a fim de mitigar os riscos evitáveis de complicações da apendicectomia, para que de fato ocorra mudanças efetivas no cenário atual da problemática, proporcionando melhorias em saúde e na qualidade de vida dos pacientes.

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