PRINCIPAIS E INOVADORAS MEDIDAS FARMACOLÓGICAS PARA O TRATAMENTO DO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
2024; Volume: 4; Issue: 4 Linguagem: Português
10.56083/rcv4n4-127
ISSN2764-7757
AutoresJean Matheus Guedes Cardoso, Konnery Kazelly Marinho, Isabela Amara Branquinho Pereira, Eduarda Soares Sarmento da Costa, Brunela Tozato Da Vitória, Andrezza Thaís da Silva Lino, Bárbara Naiara Oliveira, Mateus Emanuel Segalla Ribeiro, Gabriel Meira Pereira, Bárbara Tozato da Vitória, Brisa Tozato da Vitória, Eduardo Vasco, Gizlayne Olivia Silva Ramos, Gabriella Alves Pimenta Teodoro, Santiago Vanderlei Ribeiro,
Tópico(s)Attention Deficit Hyperactivity Disorder
ResumoA depressão, um transtorno do humor, resulta em alterações psiquiátricas que impactam negativamente na capacidade funcional e no bem-estar do indivíduo, caracterizando um amplo espectro de sintomas depressivos. O Transtorno Depressivo Maior (TDM) é marcado por prejuízos emocionais, anedonia, fadiga, distúrbios do sono, ideação suicida, alterações cognitivas e motoras, além de sintomas somáticos como alterações de apetite. Para diagnosticar o TDM, é necessário a presença de pelo menos 5 desses critérios por 14 dias consecutivos. A classificação da gravidade do TDM pode ser leve, moderada ou grave, dependendo do impacto funcional e na qualidade de vida do paciente. A prevalência global é de 12%, com maior incidência em mulheres e um pico de incidência aos 40 anos, embora haja um aumento em jovens, frequentemente associado ao abuso de substâncias. O TDM está correlacionado com disfunções familiares e é um fator de risco significativo para suicídio. O diagnóstico do TDM é eminentemente clínico, com base em uma avaliação detalhada da história médica, familiar e social do paciente, complementada por exames laboratoriais para descartar outras condições médicas e psiquiátricas. O tratamento inclui abordagens farmacológicas e não farmacológicas, como a psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que visa modificar padrões de pensamento negativos. A mudança de estilo de vida, com foco na regularização do sono, alimentação saudável e exercícios físicos, também é recomendada para melhorar os sintomas depressivos. Na terapia farmacológica, os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) e Inibidores da Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (IRSN) são frequentemente prescritos como tratamento de primeira linha, embora possam causar efeitos colaterais como cefaleia, insônia e redução da libido. Os antidepressivos atípicos, como bupropiona e mirtazapina, são alternativas em pacientes que não respondem aos ISRS ou IRSN ou experimentam efeitos colaterais significativos. Outras inovadoras opções também estão sendo descritas como capazes de melhoras o quadro depressivo. O tratamento do TDM é, portanto, multifacetado e deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente, visando à remissão dos sintomas e ao restabelecimento do funcionamento psicossocial adequado.
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