Artigo Acesso aberto

Possíveis complicações a longo prazo da epifisiólise

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n2-367

ISSN

2595-6825

Autores

Leonardo Fernando da Costa, Lucas Antonio Mendo Zanco, Gustavo de Souza e Castro Fontana, Letícia Solon Encarnação, Greco Camargo Ferreira Jorge, Elias José Guedes Lima,

Tópico(s)

Omental and Epiploic Conditions

Resumo

Objetivos: Identificar as possíveis complicações a longo prazo da epifisiólise. Metodologia: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Google Acadêmico e PubMed, utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Epifise deslocada”, “Complicações”, “Prevenção e controle” combinados entre si pelo operador booleano AND. Resultados: A epifisiólise é uma condição ortopédica que pode levar a complicações a longo prazo se não for tratada adequadamente. Em relação à prevalência e incidência, a epifisiólise é mais comum em meninos do que em meninas, geralmente ocorrendo durante a adolescência, entre 11 e 15 anos de idade, quando o crescimento ósseo está ativo. As complicações a longo prazo da epifisiólise podem incluir o desenvolvimento de osteoartrite precoce no quadril afetado, deformidades ósseas, como a cabeça femoral deformada (coxa vara ou valga), encurtamento do membro afetado e alterações na marcha que podem levar a problemas posturais e dor crônica. Os sinais de risco da epifisiólise incluem dor persistente no quadril, coxa ou joelho, especialmente durante atividades físicas ou ao suportar peso na perna afetada, claudicação (manqueira), dificuldade para realizar movimentos como flexão do quadril e rotação interna, e diferença de comprimento das pernas. Para reconhecer e diagnosticar a epifisiólise, exames de imagem como radiografias são frequentemente utilizados para identificar o deslocamento da placa epifisária. O tratamento geralmente envolve intervenção cirúrgica para estabilizar a placa epifisária e permitir o crescimento ósseo normal. Após a cirurgia, é essencial um acompanhamento regular para monitorar o desenvolvimento do quadril, prevenir complicações adicionais e abordar quaisquer sintomas persistentes. Conclusão: As complicações a longo prazo da epifisiólise incluem osteoartrite precoce, deformidades ósseas, encurtamento do membro afetado e problemas de marcha. Os sinais de risco envolvem dor persistente no quadril, dificuldade de movimentação e claudicação. O tratamento geralmente requer cirurgia e acompanhamento regular para otimizar os resultados e a qualidade de vida do paciente.

Referência(s)