
VISITA AO PALÁCIO DE VERSALHES: INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE ARTE E CIÊNCIA MEDIADA PELA TECNOLOGIA
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 25; Issue: 1 Linguagem: Português
10.31512/19819250.2024.25.01.246-261
ISSN1981-9250
AutoresCarla Emilia Nascimento, Marcos César Danhoni Neves, Josie Ágatha Parrilha da Silva,
Tópico(s)Physical Education and Gymnastics
ResumoApresentamos o uso do site e do aplicativo Google Arts and Culture , tanto em suas versões para computador quanto para celular, como ferramentas educacionais no contexto do Ensino Médio, explorando o conteúdo relacionado à Arte Barroca. Discutimos as potenciais aplicações deste recurso tecnológico com o objetivo de promover um ensino interdisciplinar e emancipatório, alinhando-se com algumas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular, ao mesmo tempo em que divergimos do atual modelo tecnológico/burocrático predominante, que demonstra rigidez e está sendo implementado nas escolas públicas do Paraná. O texto se baseia em uma abordagem qualitativa que explora a experiência imersiva no Palácio de Versalhes, na França. Aborda também discussões sobre aprendizagem significativa, interdisciplinaridade no ensino, além de destacar a importância do estudo da imagem no contexto tanto dos professores quanto dos alunos. O exercício proposto neste estudo possibilitou uma análise mais profunda do potencial interdisciplinar da ferramenta tecnológica apresentada, destacando a incorporação da Leitura de Imagem Interdisciplinar, denominada LI², como um elemento fundamental no processo de ensino-aprendizagem, enfatizando o papel da arte. Durante a pesquisa, evidenciou-se a urgente necessidade de promover uma abordagem interdisciplinar nos conteúdos científicos e de fomentar uma visão crítica sobre o uso das tecnologias. Isso se torna especialmente relevante para que os professores possam exercer sua autonomia e criatividade, mesmo diante de currículos limitados e inflexíveis. Neste contexto, nosso referencial teórico se baseia em autores como Novak (1989), Moreira (2007), Fazenda (2011), Silva e Neves (2016; 2018), entre outros.
Referência(s)