A casa como território brincante
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÃNGULO MINEIRO; Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português
10.18554/rt.v17i1.7466
ISSN2316-9966
AutoresSilvia Amorim, Ana Paula Nunes Chaves,
Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoO artigo tem como objetivo problematizar as vivências da proposta metodológica Territórios Brincantes, do Núcleo de Educação Infantil Municipal (NEIM) Doralice Teodora Bastos, em Florianópolis, a partir da produção de fotografias e filmagens no período de isolamento social, entre os meses de março a dezembro de 2020. O referencial teórico explora a documentação pedagógica e sua relação com o cinema de arquivo e a produção de imagens, a partir dos trabalhos de Gunilla Dahlberg, Nicholas Andueza, Andréa França e Cezar Migliorin. A pesquisa documental derivou do Projeto Político Pedagógico da unidade; das quatro versões do documento Territórios Brincantes; do Planejamento geral da unidade relativo ao ano de 2020; dos planejamentos e registros das profissionais docentes dos Grupos 4?5 e Grupo 5?6. A análise demonstrou como, pela produção de imagens, as crianças eram mobilizadas a reconhecer o afeto, despertavam o desejo de ver o outro e amenizavam a saudade. Por outro lado, a interligação do registro fotográfico e filmagens com a produção da documentação pedagógica permitiu refletir sobre os Territórios Brincantes, sua intencionalidade de valorizar a relação do espaço com as brincadeiras, a sua execução no período de isolamento social e a interação estabelecida pela produção de imagens.
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