Artigo Acesso aberto Produção Nacional

DESAFIOS E AVANÇOS NO COMBATE AO PAPILOMAVÍRUS HUMANO: ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO

2024; Volume: 6; Issue: 5 Linguagem: Português

10.36557/2674-8169.2024v6n5p83-92

ISSN

2674-8169

Autores

Humberto Novais da Conceição, Marina Pezzetti Sanchez Diogo, Arthur de França Marques, Ana Flávia Moreira E Silva Coelho, Marianne Oliveira Neves, Bruno Gonzaga Feitoza, Guilherme Magalhães da Rocha, Bárbara Oliveira Darsaut, Sarah Marques Carneiro Jaime, Patrícia Kadidja Nunes Confessor, Tayne Anderson Cortez Dantas, Renata Drielle Oliveira, José Pedro Machry Vacari, Beatriz Heringer Chamon Junqueira Morais, Luciano Hirt, Vanessa Aparecida Carvalho Santos de Castro, Yolanda Luz Capistrano Brito, Lucas Eugênio da Silva,

Tópico(s)

Science and Education Research

Resumo

Introdução: A associação entre HPV e câncer cervical começou em 1949, com o exame Papanicolau. O HPV é prevalente, causando lesões pré-malignas no colo uterino. Cerca de 600 milhões de pessoas estão infectadas globalmente, afetando 75-80% das mulheres. O câncer cervical é o terceiro mais comum no Brasil, com 15,38 casos por 100 mil mulheres em 2021, resultando em 4,51 óbitos por 100 mil mulheres, principalmente entre 25-64 anos. Objetivos: Este estudo tem como objetivo esclarecer estratégias de prevenção e tratamento do carcinoma de colo uterino causado pelo Papilomavírus humano. Metodologia: Nesta revisão integrativa de literatura buscou-se estudos nos bancos de dados PubMed e MedLine, utilizando os descritores “Human papillomavirus” AND AND “Cervix Uteri” AND “Uterine Cervical Neoplasms”, que resultou em 1.584 artigos publicados de 2010 a 2024. Após análise, foram selecionados 20 desses artigos. Resultados e Discussão: A infecção pelo HPV pode progredir de lesões de baixo grau para alto grau e, eventualmente, para câncer cervical. Fatores como genótipo viral, carga viral e imunidade do hospedeiro influenciam sua evolução, especialmente em pacientes com HIV. Outros fatores de risco incluem comportamento sexual de risco, tabagismo e ausência de rastreio citopatológico. A vacinação e o uso de preservativos são medidas preventivas essenciais. O tratamento visa remover verrugas visíveis e lesões precursoras, podendo incluir crioterapia, terapia tópica e cirúrgica. O SUS oferece tratamento gratuito desde 2014, visando reduzir a incidência e os custos associados ao câncer cervical. Conclusão: A complexidade do HPV exige abordagens amplas: vacinação, rastreamento, acesso a tratamentos e educação são cruciais. Pesquisa contínua é essencial para enfrentar desafios emergentes e reduzir sua ameaça à saúde global.

Referência(s)