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Análise da suficiência de equipamentos para a realização de rastreamento do câncer de mama como estratégia de política pública no Distrito Federal

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 5 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.5-045

1988-7833

Sandra Silvéria Ramos, Jaqueline Silva Misael, Maria Lúcia Figueiredo Gomes de Meza,

Public Health in Brazil

O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente em mulheres no Brasil após o câncer de pele não melanoma, com taxa ainda ascendente de mortalidade no país. O rastreamento por meio da mamografia é a estratégia mais implementada no mundo para a detecção precoce da doença. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) recomenda o rastreamento mamográfico em suas diretrizes como política pública de detecção precoce do câncer de mama. Este artigo tem como objetivo verificar a eficácia da implementação da política pública de controle do câncer de mama no Brasil por meio da estratégia de rastreamento mamográfico na região do Distrito Federal, partindo do seguinte problema: a quantidade de mamógrafos existentes no Distrito Federal é suficiente para atender a demanda para rastreamento do câncer de mama como estratégia de política pública para o alcance de sua eficácia? Para responder ao problema de pesquisa, parte-se da discussão sobre a eficácia e estratégias em política pública, caracteriza-se a política pública de controle de câncer de mama no país e, a partir do levantamento de dados sobre o número de equipamentos de mamógrafos, contrapõe com a população alvo para o rastreamento e as diretrizes estabelecidas para detecção precoce do câncer de mama, com o objetivo de verificar a eficácia da estratégia adotada. Metodologicamente a pesquisa se caracteriza como quantitativa, exploratória e descritiva, fundamentada na coleta de dados realizada nos sistemas oficiais do Ministério da Saúde. Os principais resultados mostram que apesar da quantidade de mamógrafos superar o necessário para atender a população alvo de diagnóstico precoce do câncer de mama, os serviços de assistência médica foram insuficientes alcançando, apenas cerca de 15% da população, resultando na ineficácia da política implantada.